ARRRRR!!! E uma garrafa de rum!!!

Captain Jack is back.

É um grande mistério. Por que “Piratas do Caribe: O Baú da Morte” fez tanto dinheiro assim na estréia? Talvez este fique para a série de mistérios insolúveis, como as três perguntas mais importantes da humanidade: “O que as mulheres querem?”, “Existe vida após a morte?” e, finalmente, “Como Uwe Boll consegue fazer um filme e eu não consigo?”

Eu tive uma experiência estranha com o primeiro filme da série. Quando assisti no cinema, não gostei. Mas ao assistir em casa, um ano depois, achei hilário. Grande parte pelas ótimas atuações de Geoffrey Rush e Johnny Depp, este, então, impagável como o Capitão Jack Sparrow. Mas Orlando Bloom continua sendo um péssimo ator (ainda mantenho que ele tem só duas expressões faciais: dormindo e acordado), o que acaba confirmando uma teoria que formulei de que o mundo vai acabar quando sair um filme estrelado por ele, Jessica Alba e Hayden Christensen.



Então, devido à minha mudança de posição ao primeiro filme, eu resolvi encher o saco da patroa para assistir ao segundo. Para minha agradável surpresa, não é tão ruim assim. Obviamente, segue o mesmo padrão das seqüências americanas – se não está estragado, não mude –, mas Johnny Depp continua engraçado e, desta vez, temos outro vilão metade humano, metade CGI, interpretado (pode-se usar essa palavra se o ator não está presente?) pelo brilhante Bill Nighy.

Com um óbvio gancho para o próximo filme da série, a ser lançado no ano quem vem, o mistério da bilheteria de “Piratas do Caribe: O Baú da Morte” continuará. Dizem que vai bater “Titanic” nos EUA. Será?

Pelo menos uma coisa eu posso dizer com certeza: o Laerte ainda faz os melhores piratas que eu conheço. Uma tirinha dos Piratas do Tietê ainda vale por toda a trilogia da Disney.

P.S.: Há um cena no final dos créditos com o destino de um importante personagem do filme.

Piratas do Caribe: O Baú da Morte (Pirates Of The Caribbean: Dead Man’s Chest, 2006, EUA), dir.: Gore Verbinski – nos cinemas brasileiros em 21 de Julho.

– Texto escrito por Tooms