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Rapidinhas de Junho – Parte I

Todo Mundo em Pânico 4 (Scary Movie 4, 2006, EUA), de David Zucker: O primeiro filme da série continua sendo o mais regular, mas este quarto vem logo atrás. Apesar de várias piadas serem apelativas, insistindo na insinuação sexual como fonte de humor, boa parte das paródias são bem sacadas (minha preferida é a de “Menina de Ouro”). Mas o grande destaque é mesmo Craig Bierko, que se faz uma ótima imitação de Tom Cruise e chega até mesmo a superar Charlie Sheen como “herói cômico”. Já que a continuidade da franquia se tornou inevitável, pelo menos é bom saber que ela saiu das mãos dos Wayans e está segura com Zucker, que ainda parece ter cartas na manga.

Uma Vida Nova (The Beautiful Country, 2005, EUA), de Hans Petter Moland: Este me chamou a atenção por ter produção de Terrence Malick. Não é nem de longe um “O Novo Mundo”, mas dá para sentir um pouco da influência do cineasta. A direção de Moland é calma, explorando muito bem as possibilidades fotográficas. A história é sobre um vietnamita, desprezado por ser filho de americano, que vai aos EUA atrás do pai. Do início ao fim, vemos o protagonista sofrendo em sua jornada, o que se torna um tanto maçante. Mas é um
filme bonito.

Vem Dançar (Take the Lead, 2006, EUA), de Liz Friedlander: Mais um exemplar da série “filmes de professor”, em que uma turma rebelde consegue ser controlada por um mestre novato. Muda-se apenas a disciplina, e aqui é a dança. De resto, você sabe exatamente o que esperar da história. Os personagens é que a enriquecem e, embora aqui não haja nenhum tipo particularmente original (há o brigão, o engraçado, o tímido, o desajeitado, o inteligente etc), a fauna de “Vem Dançar” é carismática o suficiente para conquistar nossa simpatia. A dança final é muito bem coreografada, apesar de que fica difícil acreditar que os alunos tiveram tempo para ensaiar algo tão elaborado. Mas tudo bem, vai…

Garfield 2 (2006, EUA), de Tim Hill: Melhor que o primeiro, que foi um filme tolo e medíocre. Esta continuação mantém o que houve de melhor no anterior – a animação de Garfield e a dublagem de Bill Murray – e adiciona uma trama bobinha e pouco original, mas que acaba divertindo. Continua sendo assumidamente infantil, mas, pelo menos, não ignora totalmente os fãs adultos do personagem. Além do mais, não deixa de ser engraçado ver Billy Connolly bancando o vilão idiota, típico de desenho animado.

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