Jogos Mortais 3
Até um certo ponto é legal. Você pode ver o início das maquinações (literalmente) do Jigsaw. Quase à beira da morte, Jigsaw quer executar seu último plano antes de passar o bastão para sua aprendiz, Amanda.
Tobin Bell, eficiente como em qualquer um dos filmes da série, consegue com a sua voz rouca passar a calma necessária para o personagem. Shawnee Smith também evolui bem seu personagem, passando por um arco de emoções durante todo o filme.
Os testes que as vítimas têm que passar desta vez estão um pouco mais sangrentos, em especial o tão falado “cruxifixo reverso”. Eu realmente não entendo como o filme ganhou um R, porque deveria ter ganhado um NC-17.
Os fãs do gênero vão gostar.
O Grande Truque
Um bom filme, um pouco confuso às vezes, nada de surpresa vindo de Christopher Nolan, que vem se demonstrando um diretor muito talentoso. Eu sou suspeito para falar de Christian Bale, mas Hugh Jackman demonstra boa firmeza ao interpretar um personagem que exagera na sua sede de vingança. O desfecho pode ser cantado à distância, apesar de Nolan querer, assim como todos os mágicos, tirar a atenção do espectador utilizando-se de algumas distrações. Nada que estrague o filme por inteiro. Um ponto baixo é a direção de fotografia, conservadora demais para um filme até certo ponto complexo.
Obrigado por Fumar
Excelente comédia escrita e dirigida por Jason Reitman, que, diferentemente do pai, parece não querer seguir por uma direção hollywoodiana. Aaron Eckhart conseguiria vender até geladeira para esquimós com um sorriso falso contagiante, nos fazendo esquecer dos malefícios que a indústria do cigarro esconde. Um filme que fala mais sobre liberdade de expressão, algo extremamente valorizado aqui nos EUA, do que saúde. Os outros dois integrantes do grupo dos “mercadores da morte” mereceriam um filme à parte. Excelentes diálogos, interpretações. Nada de lição moral, apenas um lição de caráter: aprenda a viver com o que tem, assim como o personagem de Eckhart faz.
O Sacríficio
Eu não tive a oportunidade de assistir a “O Homem de Palha”, mas “O Sacrifício” é um filme até que decente, apesar da imbecilidade do personagem de Nicolas Cage. Algumas pontas são mal resolvidas. Talvez o problema seja Neil LaBute, o diretor, que até hoje só conseguiu fazer um filme que me agradou, “A Enfermeira Betty” (incluindo “Na Companhia dos Homens”). LaBute parece ser um daqueles que deu sorte em Sundance, mas não pode fazer jus à fama, como fizeram Steven Soderbergh, Quentin Tarantino, Robert Rodriguez, Kevin Smith etc.
Feast
Realmente, o melhor filme de terror deste ano. Saindo direto do “Project Greenlight”, “Feast” foi totalmente ignorado pelos Weinstein, sendo lançado diretamente no mercado de vídeo. Extremamente divertido, com personagens hilários e sangue e monstros suficientes para qualquer filme de terror que se preze. Parece vindo dos anos 80. Para quem tem que aguentar a overdose de filmes de terror PG-13 (o que pra mim já é uma contradição), “Feast” é um alívio.
O Massacre da Serra Elétrica: O Início
Sinceramente, sem comentários.