Ato de Violência – nota 3
– Reacionário. A história serve apenas como desculpa para a justiça com as próprias mãos exercida pelos personagens.
– Eles nem parecem amigos. Parecem se detestar. Nenhum deles cria empatia, mesmo os mais “bonzinhos”, já que são submissos.
– Direção muito fraca, erra até na montagem.
– Atores irritantes.
– Nem se compara a “Mean Creek”.
7 Anos – nota 6
– Tem uma premissa interessante quando passa a envolver o triângulo amoroso. Só que cai quando passa a valorizar mais o romance entre a mulher e o carcereiro.
– É bem dirigido de uma forma geral.
– O garotinho que é desnecessário. É só um acessório narrativo.
Hannah Takes the Stairs
– Os diálogos são bons em alguns momentos, mas ficam cansativos com o passar do tempo. Muito porque os personagens falam demais, e algumas vezes eles falam algo que realmente importa. É o perigo de se fazer um filme com diálogos improvisados. É como se estivéssemos vendo uma conversa casual. Eles conversam naturalmente, isso ninguém nega. Mas ficar 1 hora e 20 vendo os outros falando é demais.
– Acaba que a direção se limita a pegar os atores conversando. Os planos não saem muito disso… Há um primeiro plano vez ou outra, ou um plano de detalhe… Mas pela natureza do filme, o improviso, a naturalidade, não há muito que se exaltar em termos de composição ou fotografia (até porque parece uma filmagem feita com câmera caseira, já que a luz é natural e não há tratamento de imagem).
– Apesar de se tornar enfadonho, o filme levanta um tema interessante e certamente atual. E a metáfora do título é boa: Hannah vai de escada, mas em que direção? E até onde ela vai continuar? Ela parece perdida numa escada em espiral, já que entra em um círculo vicioso cada vez que inicia e termina um relacionamento. É a eterna incerteza que faz girar esse jovem mundo adulto que os personagens do longa habitam.