Pelo visto, as distribuidoras concordaram em utilizar as últimas cinco ou seis semanas para despejar no mercado títulos pouco atraentes e alguns outros embustes maquiados como potenciais grandes sucessos. Enquanto isso, as salas dos festivais fervilhavam com as verdadeiras promessas de bons filmes – alguns que já começam a entrar no circuito, como “O Silêncio de Lorna”, dos irmãos Dardenne (já resenhado aqui).
Para não dizer que ficamos só no INDIE e no Festival do Rio, publicaremos ao longo dos próximos dias uma série de textos sobre esses filmes que certamente muitos de vocês devem ter visto. O consenso é que as salas passaram por uma verdadeira entressafra, com um punhado de filmes medianos a ruins e poucos destaques. Portanto, quem se concentrou nas mostras, fez muito bem.
Agora, que venha a temporada de fim de ano! Se é que há algum lançamento (fora os títulos quentes dos festivais) a ser esperado com alguma empolgação… Mas isso é assunto para outro dia.
Editor-chefe e criador do Cinematório. Jornalista profissional, mestre em Cinema pela Escola de Belas Artes da UFMG e crítico filiado à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) e à Fipresci (Federação Internacional de Críticos de Cinema). Também integra a equipe de Jornalismo da Rádio Inconfidência, onde apresenta semanalmente o programa Cinefonia. Votante internacional do Globo de Ouro.