Voltando ao “Fronteira”, achei um filme assustador. Não é filme de horror, embora tenha uma atmosfera assombrosa. Também não é o que se entende por “filme de época”: embora a trama se passe em fins do século 19, a narrativa clássica não tem vez. Não é um filme fácil – e o próprio diretor reconhece que houve um estranhamento na relação do público com seu trabalho nas exibições já realizadas em mostras.
Devo entrevistar o Rafael em breve, aí vocês terão uma noção melhor do que estou falando. Por hora, fiquem com o trailer (site oficial também disponível). O filme já está em cartaz em São Paulo e Salvador.
Editor-chefe e criador do Cinematório. Jornalista profissional, mestre em Cinema pela Escola de Belas Artes da UFMG e crítico filiado à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) e à Fipresci (Federação Internacional de Críticos de Cinema). Também integra a equipe de Jornalismo da Rádio Inconfidência, onde apresenta semanalmente o programa Cinefonia. Votante internacional do Globo de Ouro.