Também votei em três das cinco cenas do ano, minha categoria favorita. As duas que eu não escolhi foram a moeda no balcão, de “Onde os Fracos Não Têm Vez”, e a descoberta do primeiro poço, de “Sangue Negro” (ao invés dessas, votei na cena do batismo de Daniel Plainview, também de “Sangue Negro”, e na dança de Darlene Glória, em “Feliz Natal”).
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ENTREVISTA COM TOM CRUISE
Calma, que o vídeo está saindo. Ainda neste fim de semana. É que tive um problema com o equipamento e só consegui transferir as imagens para o computador hoje pela manhã.
Aproveitando, vi hoje na TV uma chamada para o Fantástico deste domingo, que terá entrevista exclusiva com o Cruise. Não vou ficar voltando nesse assunto para sempre, mas vejam só como são as coisas: concederam para o programa uma entrevista exclusiva e, na coletiva, deram o microfone para dois repórteres do jornal O Globo, uma repórter do Extra (que também é de O Globo) e uma repórter do Videoshow (sem falar na repórter do Jornal Hoje ficou aos berros ao final da coletiva pedindo para Cruise contar “um momento especial que viveu no Brasil”). Acho que esqueceram de colar a logo da Globo Filmes no começo do filme. Aliás, porque só nós, “pequenos veículos”, estamos reclamando? Folha, Estadão, Band, entre outros também são prejudicados com esse monopólio, ora.
Ah, sim: em função desse imprevisto na edição da nossa matéria sobre o Cruise, é possível que o podcast desta semana caia… Mas volta na semana que vem, sem falta!
HULK EM DVD
A Universal anunciou para o próximo dia 11 o lançamento do DVD de “O Incrível Hulk” para venda no Brasil. Eu adorei o filme do Louis Leterrier (que, coincidência ou não com a passagem do Cruise pelo Brasil, teve cenas rodadas no Rio de Janeiro). Mas não vou comprar o DVD – eu quero é o Blu-ray (que ainda não tem data de lançamento por aqui). Os extras da edição dupla que chega às lojas agora são: abertura alternativa; cenas excluídas; bastidores; featurettes: “Virando o Hulk”, “Virando a Abominação”, “Anatomia de uma transformação do Hulk” (que obsessão!) e “Dos quadrinhos às telas”. Vídeo em 1.85:1 widescreen anamórfico (yeah!) e áudio em Inglês e Português 5.1 (Dolby Digital).
MENINO PEIXE
A Gryphus Editora (que publicou no ano passado livros de David Lynch e Guillermo Arriaga) está lançando no Brasil “O Menino Peixe”, primeiro romance de autoria de Lucia Puenzo – diretora do amado por alguns, odiado por outros, “XXY”. A escritora e cineasta argentina volta a contar uma história de temática polêmica: o relacionamento homossexual entre a garota Lala e sua empregada paraguaia Guayi. A menina descobre que seu pai tem um caso com a doméstica e, então, faz o mais óbvio: mata o sujeito. Puenzo já adaptou o livro para as telas e exibe o resultado no Festival de Berlim de 2009, que começou a rolar esta semana na Alemanha (ops! Olha aí outra referência ao filme do Cruise neste post. Isso é conspiração!).
Editor-chefe e criador do Cinematório. Jornalista profissional, mestre em Cinema pela Escola de Belas Artes da UFMG e crítico filiado à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) e à Fipresci (Federação Internacional de Críticos de Cinema). Também integra a equipe de Jornalismo da Rádio Inconfidência, onde apresenta semanalmente o programa Cinefonia. Votante internacional do Globo de Ouro.