As atuações são fracas, principalmente a de Dennis Quaid. Somente Ellen Page consegue segurar bem sua personagem e fazer um bom trabalho, mas nada que se compare a “Juno”. Os diálogos mal construídos, o ritmo arrastado, o moralismo e as cenas previsíveis também não contribuem para fazer do filme uma boa diversão. Os momentos cruciais não funcionam e não conseguem fugir da monotonia que parece ser uma praga que está presente desde o início, mas vai se agravando à medida que o filme se aproxima do fim.
Somente a trilha sonora de Nuno Bettencourt rende alguns momentos agradáveis. Mas, felizmente, para ouvi-la não é preciso assistir a “Vivendo e Aprendendo”, basta comprar um CD.
Se ainda assim você quiser se divertir com o filme, assista aos 15 minutos iniciais, tente adivinhar o final (o mais óbvio possível, pois isso aumenta suas chances de acertar), acelere até o desfecho e compare sua “resposta” com o original. Tirando alguns detalhes, aposto que todos se sairão muito bem.
direção: Noam Murro; roteirista: Mark Poirier; fotografia: Mark Poirier; montagem: Robert Frazen, Yana Gorskaya; música: Nuno Bettencourt; produção: Michael Costigan, Bridget Johnson, Michael London, Bruna Papandrea; com: Dennis Quaid, Sarah Jessica Parker, Thomas Haden Church, Ellen Page, Ashton Holmes, Christine Lahti, Camille Mana; estúdio: Grosvenor Park Productions, Grosvenor Park Productions, Visitor Pictures, Scheherazade; distribuição: Califórnia Filmes. 95 min