2. Constatar esses números me leva a raciocinar sobre o rumo das coisas por aqui. Afinal, não é um fenômeno isolado. Não acho que seja coincidência o fato de nosso podcast mais comentado e acessado ter sido aquele em que falamos sobre o ataque de raiva de Christian Bale. Também não deve ser coincidência o texto sobre o Oscar 2009 ter sido um dos mais polêmicos. Ou a crítica de “O Homem que Desafiou o Diabo” ter ficado quase um ano como a mais acessada de nosso banco de dados. O que fazer diante disso? Partir em busca de mais acessos, selecionando assuntos mais populares? Ou manter a linha e me contentar com esses fenômenos esporádicos de audiência? Foda-se. Eu não vou me prostituir. Se eu tiver que falar de “Velozes e Furiosos”, vai ser nesse estilo do 1º de abril (calma, críticas de mentirinha não vão virar uma série!). Por exemplo, verei “Dragonball” amanhã. Dublado. Tomara que não seja uma bomba, até porque gosto do James Wong, mas os trailers deixam a expectativa lá embaixo. De qualquer forma, vou escrever sobre o filme. Só não esperem babação de ovo ou esculachos gratuitos. Mas tendo em vista a popularidade do desenho animado, creio que o Google vai ajudar a acelerar nossos acessos mais uma vez.
3. Por outro lado, a crítica de “Entre os Muros da Escola” foi a mais acessada do mês de março (e rendeu links em vários blogs como recomendação – obrigado a todos!). Tudo bem que a maioria foi de pessoas que estavam atrás de informações para trabalhos escolares/universitários (ver comentários do post sobre o filme). Mas é mais recompensador ver esses números, do que saber que uma piada de 1º de abril rendeu quatro, cinco vezes mais acessos.
4. Sobre o podcast, talvez ele seja cancelado. Talvez. A audiência tem ficado abaixo do esperado e como é algo que dá trabalho fazer (não gravar, mas editar, selecionar trilha, pagar o servidor…) talvez seja melhor encerrar. A não ser que haja uma manifestação significativa dos leitores/ouvintes pela manutenção do podcast. Os comentários estão abertos aí para isso. Não é que eu não goste de fazer: pelo contrário, é algo que me deixou muito animado quando comecei a bolar. Mas não vou ser cego quanto a aceitação do público. Talvez devêssemos fazer um programa de humor (e falar de “Velozes e Furiosos”, claro!)? Ou talvez seja melhor baixar a bola mesmo.
5. Sim, estou falando abertamente com vocês sobre o cinematório. Creio que é a primeira vez. Bom, não tenho nada a esconder e sempre fui a favor do diálogo com o leitor. Não vou ficar aqui escrevendo, gravando, filmando ou o que quer que seja só para eu mesmo ler, ouvir, ver. O site tem um público, isso é fato. Não é um grande público, mas é o suficiente para me manter estimulado a continuar. Aos trancos e barrancos, mas em frente.