O último dia da 12ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto começa cedo e quente, com dois debates no Centro de Convenções. Em “Emergências Ameríndias“, o foco é o documentário “Martírio”, com presença do diretor Vincent Carelli na mesa. A partir do exemplo desse contundente filme serão discutidas formas de resistência ao apagamento e opressão sofrida pela produção de imagens dos povos indígenas.
Também há duas mesas programadas dentro do tema “Mudanças tecnológicas, oportunidade e desafios”. Uma delas, sobre Midiativismo, discute os desafios da produção e preservação das imagens em movimento produzidas no registro de manifestações e protestos em todo o mundo. O segundo seminário propõe o debate sobre práticas de preservação de jogos eletrônicos, mídia arte e cinema expandido.
Filmes
O Cine na Praça encerra suas atividades com a exibição do documentário “Vinte Anos“, de Alice de Andrade, que propõe o reencontro de personagens do primeiro longa da diretora com imagens deles captadas 20 anos atrás, em Cuba.
Por falar na Ilha, um dos filmes fundamentais sobre as transformações que o país viveu no período pós-revolução estará em cartaz no Cine Vila Rica: “Memórias do Subdesenvolvimento” (1968), de Tomás Gutiérrez Alea. Sessão histórica, que abre a noite de encerramento, quando será exibido, em pré-estreia, o mais novo documentário de João Moreira Salles, “No Intenso Agora“, selecionado para o Festival de Berlim este ano.
Confira aqui a programação completa do último dia da 12ª CineOP. A mostra acaba, mas a nossa cobertura, não. Siga acompanhando o cinematório para ler e ouvir as entrevistas que gravamos durante o evento, além de críticas dos filmes a que assistimos.