Foto: Showtime/DIvulgação

    “Twin Peaks” – Parte 16 :: cinematório café expresso

    Renato Silveira e Kel Gomes·

    O cinematório café expresso é uma edição extra do nosso podcast, em formato curto, mas intenso! Até setembro, nós discutiremos aqui os episódios semanais da nova temporada de “Twin Peaks“, série criada por David Lynch e Mark Frost. E convidamos você a desvendar os mistérios que envolvem o Agente Especial Dale Cooper (papel de Kyle MacLachlan) junto com a gente.

    Situada exatamente 25 anos depois dos eventos da segunda temporada, “Twin Peaks” teve sua estreia mundial no dia 21/05 e aplica, em iniciantes e veteranos, doses cavalares da fascinante estranheza do universo lynchiano. A série está sendo exibida nos Estados Unidos pela emissora Showtime, aos domingos. E nas segundas-feiras, no Brasil, os episódios são disponibilizados pela Netflix.

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    O cinematório café é um podcast produzido e apresentado por Renato Silveira e Raquel Gomes. A cada episódio, nós propomos um debate em torno de temas relacionados ao cinema e às suas áreas correlatas, sempre em um clima de descontração, mas buscando, acima de tudo, reflexões sobre imagens que estão presentes no nosso dia a dia.

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    Hyperlinks deste episódio:

    — Playlist no Spotify com músicas da série, atualizada a cada semana:

    — ‘Twin Peaks,’ Episode 16 Recap: You’ve Made My Heart So Full (Mubi)

    — Twin Peaks season 3 decoder: Audrey’s Dance (Little White Lies)

    — ‘Twin Peaks’ is Flying Into Its Finale: Why All That Action Could Lead to a Definitive Ending (IndieWire)

    — ‘Twin Peaks’ Revisited: ‘Fire Walk With Me’ (Nerdist)

    Lojinha:

    Apoio:

    Academia do Café  Coletivo Libertad

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    33 Responses

    1. E acredito mt no q vcs falaram sobre Audrey sonhar, confundir, coisas acontecendo na cidade em especial no Roadhouse e como foi dito no podcast, a semelhança entre essa trama com a da Betty-Diane de Cidade dos Sonhos è espantosa. Sonho e realidade se fundindo se influenciando sem se saber o q è o q. Por fim nao posso deixar de reafirmar minha admiraçâo pela Naomi Watts, falando em Betty-Diane. Pra mim a atriz q melhor interpreta essa dubiedade do Lynch, a musa maior, q consegue incorporar no rosto olhar na interpretaçâo dimensoes de dor, desejo, ilusao, ingenuidade, malícia, fúria, autenticidade, de uma hora para outra. As cenas dela antes de transar c Dougie e nesse ultimo episodio sao impressionantes demais. Ela expressa como ninguém as multiplas facetas femininas vistas pelo Lynch em seu imaginário – beleza, sensualidade, fragilidade, etc. C essa versão de Twin PeaKs alias creio q temos a obra mais “politica”” dele comprometida c temas como a violencia contra a mulher o uso fascista e desumanizante da tecnologia o sentido da arte nos tempos atuais. Torço nao por outra temporada mas por um novo Fogo caminha comigo – um longa sobre Twin Peaks ou as questôes sao tratadas. Mas se essa foi a despedida… Q despedida senhoras e senhores. Contagem regressiva paras 4 horas da manhã de 04/09. Abraços.

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    2. Prazer conversar c aficcionados por Lynch. Essa maratona c todos os episodios foi, pra mim, mt bacana pra confirmar algumas dimensões – confirma a importancia do arco do Dougie Jones para horror de alguns, admiraçao de outros, como a maior escolha narrativa dos autores. Quando entao temos algo inedito na discussao do Lynch que è o debate nâo so do duplo – mas do triplo Bad Cooper, Dougie e Cooper. Outra coisa q se confirma mt è q Twin Peaks è sobre Lynch mas do que sobre Twin Peaks. E Cidade dos sonhos è a maior referencia assim como Lynch faz um debate de sua obra homenageando atores atrizes temas e ele mesmo atua como diretor de forma dupla, do FBI e do filme todo, as vezes uma coisa se sobrepondo a outra ao mesmo tempo – nunca vou esquecer a beleza de episodios como o quatro e o catorze em que ele faz ele mesmo sendo Gordon Cole tambem. O episodio doze tambem entraria aqui mas ele è um misterio pra mim ainda. Sobre o fim q se aproxima ele pode mudar tudo e vai c certeza redirecionar o que vimos ate agora.

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    3. Vou aproveitar o domingão que está chegando para seguir o conselho ( tardiamente) que o Lynch deu no início. Vou assistir a todos os episódios como sendo um Longa Metragem. Parece que ele fez um filme e quebrou em 18 partes e como em um Longa as revelações ficam no final.
      “A vaca saltou sobre a lua” , que o Renato citou, acho que é realmente uma dica sobre sonho.

      Abraços,

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    4. Primeiro, eu queria falar de como o David Lynch é um diretor foda (EU SEI Q FALAR ISSO É CHOVER NO MOLHADO). Pq ele constrói as emoções de um jeito muito preciso (DE NOVO). A despedida do Cooper com a Janey-E e Sonny Jim, é absurdamente emocionante, de chorar mesmo. Espero q o novo Dougie, feito agora a partir do Cooper real, seja um cara legal para ela, pq ela merece ser feliz. Enquanto que a cena da Diane descendo a escada e depois já dentro da salinha contando a sua experiência é extremamente tensa e enervante. Eu quase fiz buracos no estofado do sofá em meio à tensão!
      Qto à teoria dos tempos diferentes, eu mesma já estou meio desconfiada dela. Já aconteceu tanta coisa doida nessa série, que não acredito nem mais nas evidências q eu mesma reparei! Hahaha
      Mas eu fiquei MUITO emocionada ao ser mencionada no podcast!!! Eu acompanho o Renato desde o início do podcast do cinema em cena e estou achando a parceria do Renato coma Raquel nesses expressos de Twin Peaks maravilhosa! Então, me senti honrada em ser mencionada por vcs! De verdade!! Beijos para os dois! :**
      Agora, sobre a Audrey: eu fico pensando na conversa q a filha da Tina teve com a amiga no Roadhouse, em que a amiga diz q ela deve parar de ir “naquele lugar de loucos”. Isso me faz pensar na hipótese de que, talvez, seja o manicômio onde está a Audrey e que daí vem a ligação dela com o Billy. Na mente dela, ela começa a fantasiar com as pessoas que frequentam o lugar (enfermeiros, funcionários, médicos). Talvez o Charlie seja um psiquiatra, o Billy e o Chuck entregadores de alguma coisa ou jardineiros, ou sei lá (estou pensando em funções q o Billy tenha q sejam ligadas à caminhonete dele), a Tina uma enfermeira… E, lembrando que nessa série os sonhos nunca são só sonhos, ela se envolve tanto com essas pessoas que descobre através de um sonho que o Billy sumiu, e isso faz o gatilho para ela querer sair dessa ilusão que ela mesma criou. O local branco onde ela aparece depois pode significar tanto um ambiente hospitalar, quanto a própria mente dela qdo está livre das alucinações.
      E, além da hipótese q a Raquel levantou, de q tudo q acontece no Roadhouse é apenas na cabeça da Audrey, ainda quero falar sobre a terceira (q a Raquel tb levantou por alto): a Audrey q vimos até agora é realmente uma tulpa, por isso as crises de existência dela, de não se reconhecer (a Diane fala umas frases semelhantes pouco antes de tentar atirar). Enquanto a Audrey real está em coma, num hospital, ou no manicômio. Essa terceira hipótese me parece a menos provável, mas, nessa série, é sempre bom pensar nas várias possibilidades, rs.
      Queria registrar aqui também que eu levanto a possibilidade de o Billy ser o fazendeiro q aparece no ep. 7. O Andy o procura pq ele é dono da caminhonete q o Richard estava usando. Ele parece muito aflito e marca um encontro posterior com o Andy e corre para dentro de casa. Depois, o Andy fica esperando e ele não aparece mais. Lembrando que no final desse mesmo episódio, um rapaz abre a porta do RR e pergunta se alguém viu o Billy, então fecha a porta e sai correndo. E nós sabemos q o Billy tem uma caminhonete pq o Charlie diz à Audrey q o Chuck a roubou (e depois ele a achou).
      Outra coisa, q esqueci de falar no episódio 15: qdo o Steven está querendo se matar, ele diz “eu fiz isso” e a amantezinha dele diz “não, foi ela. vc estava drogado”. O que será q ele fez? Estou com muito medo pela Becky…

      Considerações finais:
      – quem é Linda?? (Bombeiro p/ Cooper: “Lembre-se: 4 – 3 – 0. Richard e Linda. Dois passarinhos com uma pedra só.” -> 430 pode ser um horário (4:30), uma data 30/4 (mas já passou faz tempo), cheguei a pensar q, em inglês, “four, three, zero” pode soar tb como “para três zeros”. Gente, tô viajando mutio nessa série hahahaha) E lembrando q uma Linda é mencionada por um tal de Mickey ao Carl, sabe-se q ela usa cadeira de rodas fornecida pelo governo, como compensação de guerra (???).
      – quem é Judy?? Tendo em vista q o Mr. C já a encontrou alguma vez. Contato dela: 48°55’1.
      – qual a importância daquele poste q aparece após o Richard atropelar o menino? O Andy vê nas imagens q o Bombeiro passa para ele. No poste há os números 324819 e abaixo o número 6 bem grande.
      – quem estava se passando pelo Jeffires no telefone com o Mr. C? Provavelmente o mesmo q encomendou a morte dele (o Jeffries/bule não confirma q foi ele q mandou o Ray matá-lo). E é alguém que quer ter acesso ao Bob.
      – a Margareth diz, pouco antes de morrer: “Cuidado com aquele sob a lua acima da blue pine mountain”. Fazendo menção ao desenho no papelzinho do Major Briggs e ao mapa do Hawk. Lembrando q o q está sob a lua é exatamente aquela coisa terrível q o Hawk não quis explicar e tb é o que o Mr. C está procurando desde o início da temporada. Esse símbolo tb é semelhante ao símbolo da turkey jerky q faz a Sarah surtar, e tb lembra a cabeça do sapo/libélula (q possivelmente é ela quem engole).
      – na cadeia os números da cela são: Naido (1), Bêbado – outra hipótese do Billy (5), James (7), Freddy (8) e Chad (10).

      Acho que tudo está convergindo para a delegacia – onde, com exceção do Chad, estão se reunindo pessoas q tem a ver com o Bombeiro ou com ajuda para o Cooper (Naido, Freddy, Andy…). E tb acho que a Sarah, de alguma forma, é uma das peças mais importantes desse quebra-cabeça.

      Bom, vou rever o episódio 16 e, se eu pensar em mais alguma coisa, venho atormentar vcs de novo!

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        1. hahaha Manda mais que está ótimo! Nossa, a gente está se superando. Certeza que é a ansiedade para os dois últimos episódios. Quantas emoções nos esperam!

          Eu tenho evitado (talvez não devesse) ficar pensando nos vários números, porque suspeito que possa ser apenas uma forma de nos distrair. Mas ao mesmo tempo o Lynch já nos mostrou, com o 3 e o 15 da tomada, que esses números não estão ali por acaso. E aquela sequência enorme que a Diane passou para o Cooper? São os números que estavam no braço da Ruth?

          Sobre Judy, li esses dias uma teoria meio furada, mas que não é impossível. Como o Lynch tem um certo fascínio por “O Mágico de Oz”, Judy seria uma referência a Judy Garland, atriz principal de “O Mágico de Oz”. E Garland é o nosso Major Briggs, né? Ou seja, ele pode ser a tal Judy. Quem sabe? hehehe

          Sobre o que está sob (ou sobre?) a Lua, eu tenho a impressão de que aquele símbolo também lembra a cabeça de uma vaca. E teve aquela frase do Mr. C: “A vaca saltou sobre a Lua.” E não é o mesmo símbolo que está no anel que leva ao Black Lodge?

          Muito bom saber que você me acompanha desde o CeC, Tha! Fico feliz que “Twin Peaks” tenha nos aproximado mais e que você esteja curtindo também a participação da Raquel, que sempre traz colaborações essenciais para nossas formulações sobre esse universo maluco. :)

          Abraços!

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          2. Olá Renato também vi esse comentário sobre a JUDY. Mas também há a assistente do Ben, a Beverly (Ashley JUDD), que anda meio “sumida” e andou escutando aquele barulho no hotel, estou viajando um pouco. Mas quem parece mesmo um woodman neste episódio é o viajante mor: Jerry Horne. Abraços !

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      2. Seu comentário foi mais que merecido ser mencionado, Tha; realmente um comentário feito com muita dedicação.
        Poxa, quanta coisa a se conjecturar, não é mesmo? e as impressões e interpretações acabam se convergindo, conforme avança os episódios.
        Conforme já havia mencionado em outro comentário, bem que a Jane-E merece o seu próprio bom moço, pois ela se tornou uma das mais interessantes novas personagens apresentadas e junto ao Dougie se tornaram um dos casais mais queridos da série, nem duvido disso.
        Audrey é um dos mais poderosos mistérios apresentados por Lynch nessa nova temporada, e creio que é isso mesmo, é uma viagem dentro de sua própria mente. Tem tudo a ver o que vc mencionou a respeito dessa associação que ela por ventura possa fazer entre funcionários e demais pacientes com as pessoas apresentadas em seus devaneios, pois eu não acho que funcione muito bem a explicação de uma tulpa dela, pelo menos não como os eventos estão sendo apresentados; tudo tem mais a ver com delírios mesmo e acredito fortemente que a maioria das cenas no RoadHouse são fruto de sua imaginação (são muitas cenas bizarras por lá: aquela moça com uma alergia horrível em sua axila, essa menina ajoelhada no chão e que começa a gritar, etc…). Mas eu tentei ir mais longe e já associei o som misterioso no escritório de Ben Horne com o mesmo som ouvido por James no subsolo do hotel, por causa do contexto em que o mesmo som aparece no momento do Cooper voltar do coma, e já lembrei na hora da famosa caixinha que o Mr. C faz desaparecer, que pode ter alguma ligação com este som e possivelmente tem total ligação com o desaparecimento do agente Jeffries.
        A respeito daquele sujeito que o Andy vai investigar, e está todo tenso sempre olhando para dentro de casa, eu julguei que de repente a caminhonete era a que o Richard Horne usou para atropelar o menino, por isso da investigação, e fiquei com a impressão que de repente o cara estava escondido dentro da casa, e por isso o medo de falar qualquer coisa a mais.
        Quanto aos ditos números, que eu tbm chego a desconfiar que seja pegadinha do Lynch só para nos distrair, será que o SEIS marcado no poste (que tbm é mostrado no filme, no poste do estacionamento de trailers) que vc questiona não é o mesmo tipo de brincadeira que o autor fez com os números 3 e 15 nas tomadas, significando os episódios que respectivamente o Cooper sairia do outro plano e depois sua mente sairia tbm??? me pareceu o mesmo tipo de brincadeira, porém, indicando o episódio SEIS, em que o menino é atropelado? será que não seria aquele menino, ou aquela alma, ou mesmo o velho Sr. Carl Rodd que seriam os referenciais de importância? ou até mesmo o Lynch usando o seis do poste do filme cruzando com o outro marco da outra ponta que seria o número do episódio onde ele traria de volta Carl Rodd, ou mesmo que ele amarraria a ponta sobre a tal de Linda. De repente o poste seria apenas um marco indicativo entre o filme e a série.
        Quanto ao símbolo indicado pela Margareth, eu achava que na mitologia da série era um símbolo para coruja mesmo, conforme mostrado na expedição àquela caverna na segunda temporada e conforme dito pelo gigante sobre a importância da coruja.
        Acho que todos ali na delegacia terão um papel fundamental para vencer o Mr. C.
        Todavia, com aquele mistério introduzido na personagem da Sarah, sei lá, to achando que de repente ela se tornou o avatar da própria criatura que originou o Bob, aquela mostrada vomitando o mal após a bomba nuclear do episódio 8, e que tbm apareceu no cubo de vidro e assassinou aquele casal.
        Aliás, ninguém comentou mais nada sobre aquele cubo misterioso que captura seres de outro plano, não é mesmo? Será que seria um tipo de aparelho financiado pelo Mr. C (mesmo que com o envolvimento do governo) para justamente aprisionar seres do plano que ele NÃO quer mais voltar? Eu achei essa parte da mitologia desta 3ª temporada tão importante, mas se mostrou tão pouco! Igual a caixinha que o Mr.C faz desaparecer rsrsrs.
        Bem, agora eu sei que esta será uma série, em todas as suas temporadas, que eu revisitarei sempre que possível (menos, é claro, aquelas tosquices de Miss Twin Peaks, e aquele arco horrível do James com aquela dama fatal que foi totalmente jogada na série HAHAHAHAHAHA). E mais que os episódios, tudo que gira ao seu redor, tanto críticas, como podcasts e mais ainda essas oportunidades de um comentário e um bacana bate-papo estão sendo fantásticos!
        Parabéns, @Tha_at, pelos seus ótimos e inestimáveis comentários e mais uma vez, parabéns Renato e Raquel por mais um podcast delicioso e muito rico.

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        1. Obrigada, Leandro!

          Eu achei interessante a sua colocação sobre o número 6 do poste ser uma referência ao próprio episódio. Pensando nisso, como vc mesmo disse, pode ser uma referência à Linda, já que foi nesse episódio a única vez q ela foi mencionada depois de o Bombeiro destacar sua importância no primeiro episódio.
          Tb tô achando que a Sarah é a personificação da “mãe”, ou, no mínimo, portadora de um grande mal q veio junto com o sapo/libélula. Qdo ela abre o rosto, a primeira coisa q aparece é a carona da “mãe” lá dentro. E tb aparece um dedo podre, q mais parece um pênis (hahaha), e é justo o dedo anelar. Fico pensando que é uma referência ao Leland, quem foi portador do Bob – comecei a achar q o Bob foi passado a ele pela Sarah.
          Eu liguei o Billy ao fazendeiro da caminhonete q o Richard usou por dois motivos: os dois possuem uma caminhonete e os dois sumiram (o Andy fica esperando o fazendeiro e ele não aparece). Tb acho q o Billy existe (não é só devaneio da Audrey) pq ele não foi só mencionado no Roadhouse, tem tb aquele cara q aparece no RR procurando ele desesperadamente no final do episódio em q o fazendeiro some. Ou seja, não só os dois desapareceram, mas os dois desapareceram no mesmo episódio! Daí, tô chutando q são a mesma pessoa.
          Tb por achar q o Billy existe e sumiu de verdade, acho q o devaneio da Audrey é baseado em fatos “reais”. Mas ainda acho q é um devaneio e concordo com a teoria de que parte do que acontece na Roadhouse é fruto da imaginação dela. E, vou mais longe, às vezes a imaginação dela está GERANDO coisas reais. Em algum dos podcasts alguém (a Raquel?) mencionou sobre coisas serem criadas/materializadas através da imaginação? Ou tô mto louca? hahaha
          Sobre o cubo de vidro, não sei se ele vai voltar a ser mencionado. Teve aquela foto do Mr. C na sala onde está o cubo, então talvez isso já signifique q era ele quem estava por traz do cubo e o resto fica no ar.
          Por fim, essa também será uma série q eu guardarei pra vida. Vou revisitá-la de tempos em tempos, pq é aquele tipo de coisa q sempre vai trazer novidades, por mais q se reveja. É, até o momento, a série com a qual mais me identifiquei nessa vida! E olha q sou uma pessoa q gosta bastante de séries, rs.

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          1. Pessoal, me ocorreu aqui agora… E se não apenas as cenas do Roadhouse, mas todas que se passam em Twin Peaks forem devaneio da Audrey? Isso explicaria a presença do James no Roadhouse e na cadeia em eventos correlatos. Abraços!

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            1. Ah, não, Renato! Isso ia ser muita sacanagem com a gente!! hahahahaha

              Ainda prefiro a versão de q PARTE das cenas no Roadhouse são os devaneios da Audrey. Ou mesmo q algumas coisas são devaneios e realidade ao mesmo tempo (hein?).

              Na verdade, eu aceitaria essa parada de ser tudo sonho da Audrey SE fosse essa maluquice de q os sonhos dela estão se manifestando na realidade. Então ou ela está sonhando com o q tá acontecendo, ou ela sonha e depois acontece.

              Mas tudo ser puramente sonho seria demais para o meu coraçãozinho…

            2. Olá, Renato; seria muita maluquice, não é mesmo? Porém, tbm sou desconfiado da hipótese de parte sonho dela, parte realidade. E a Tha bem lembrou esse fato dos sonhos interferirem na realidade, pois casaria com o sonho do Cooper no filme que tbm nos foi lembrado no sonho do Gordon: “vivemos em um sonho. Mas… quem é o sonhador?” Sua teoria é bem atraente, mas acho este tipo de recurso narrativo, o de, no final de tudo descobrirmos que tudo era sonho ou delírio, acho bem pobre e creio que Lynch pode nos dar um pouco mais que isso.

            3. Renato, esqueci de vir contar antes.
              Vi ontem o filme Fire Walk With Me. Na cena em q o Jeffries aparece (e menciona Judy e depois questiona quem é o Cooper), uma das coisas q ele diz é “Isso é um sonho. Nós vivemos dentro de um sonho”.
              Soma-se isso ao q a Mônica Belucci disse e agora EU ESTOU APAVORADA ACHANDO Q VC PODE ESTAR CERTO.

            4. hahaha Já pensou? Que ansiedade para termos as respostas logo! E tomara que se elas não vierem todas, que pelo menos a gente tenha uma noção mais certa do que estamos vendo. Será frustrante demais se depois disso tudo a gente ficar eternamente no campo das especulações, não é? Mas acho que o Lynch não fará isso. Que venha a segunda-feira!

          2. Desde a revelação sobre a Sarah, me peguei pensando se ela já tinha essa condição antes ou se alguma coisa aconteceu durante esses 25 anos, pois na série original não transparece em nada que ela tem algo além de um forte poder de premonição e de enxergar sinais (que nessa altura, nessa cidade maluca chamada Twin Peaks, não deve ser nada de anormal rsrsrsrs); mesmo porque, se ela tinha esse ser dentro de si, por que não impediu a morte de sua própria filha carnal em detrimento da diversão de seu “filho espiritual”???
            Outra coisa: não creio que foi a Sarah que transferiu alguma coisa pro Leland, pois na segunda temporada é mencionado que ele já convivia com Bob desde sua infância, mesmo que parecesse tudo coisa de sua cabeça. Será isso mesmo? Será que a Sarah que originou todo o mal – e poderíamos até dizer que transformou Twin Peaks num gigantesco portal para outra dimensão – e enganou a mente do próprio marido?
            Outra coisa maluca que aconteceu na série e não foi mais mencionado por ninguém foi aquele garoto estranho que aparece dentro do carro daquela senhora maluca que não parava de gritar.
            E vamos aqui continuar na expectativa pela conclusão. E que Lynch consiga fechar com chave de ouro, ou pelo menos nos de uma conclusão decente e satisfatória, melhor que aquela aflição do fim da segunda temporada HAHAHAHAHHA.

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            1. E assistindo novamente o episódio 3, agora que reparei: do lado da tomada que o Cooper voltou, do lado do abajour que se acendeu as 2:53, tinha uma ROSA AZUL! Nossa, cada vez que assistimos descobrimos mais e mais detalhes. Realmente, Lynch me surpreende a cada vez.

            2. Leandro, esses dados sobre Sarah e Leland das primeiras temporadas eu não lembro. Na verdade, precisava rever tudo, pois lembro apenas o pano geral das primeiras temporadas… :/
              Bom, o final está próximo agora. Vai acabar a fase de especulações (ou não, com Lynch, um final provavelmente pode gerar mais especulações ainda, hahaha)

      3. Twin Peaks é só emoção mesmo! Vendo, discutindo, gravando podcast, mencionando ouvintes… Heheh Seus comentários e de todo pessoal aqui são bons demais! Enriquece a experiência e eu me sinto parte de algo muito especial, uma comunidade lynchiana maravilhosa. Não deixe morrer! rsrs Obrigada por nos acompanhar e pelos elogios ao meu trabalho =) Fico muito feliz! Abração!!! =)

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    5. Que bacana, ótimo podcast. E que legal foi ver que o que eu imaginei vcs tbm tiveram a mesma impressão. Achei interessante em como as teorias convergem para um mesmo sentido.
      Primeiramente, estou maravilhado com o trabalho primoroso de Lynch (sempre admirei, mas nunca fui tão fã assim) e depois dessa pegadinha da tomada, aonde no episódio 3 ele já nos dava dica de em que episódio verdadeiramente o Cooper voltaria (lembremos que primeiramente ele iria retornar na tomada elétrica nº 15 – episódio 15 – mas foi impedido e retornou na tomada nº 03 – episódio 03); e quando revendo, vi que a mulher avisava ao Cooper que “quando ele chegasse lá, ele já estaria lá!”, daí fiquei com raiva de Lynch tamanha foi sua genialidade e sua trolagem com a gente; poxa, e não é que era isso mesmo? Quando o Cooper, no episódio 15, saiu por completo lá da tomada ele já estava do lado de fora, na figura substituta do Dougie, mas era o próprio Cooper mesmo. Achei isso genial. Se antes eu achava que a mulher se referia a persona do Dougie na aparência do Cooper, neste episódio 16 que eu percebi o quanto Lynch fala tudo sem falar nada kkkkkkkk. E interpretei tipo assim: é como se a parte do Cooper que faltava até agora fosse aquele pouquinho dele que começou a ser sugado na tomada elétrica 15 (no supra citado episódio 3) e esse pedacinho ínfimo dele ficou ali vagando até que ele fez contato de novo com essa tomada e recebeu o resto de si mesmo – genial.
      Em se tratando da tulpa, pra simplificar em minha mente, separei que tulpa seria uma cópia feita por um doppelgänger, entidade oriunda diretamente do Black Lodge.
      Alguém mais reparou que na maravilhosa cena da Diane, ela não só mudava de expressão, como tbm a própria cena mudava e se intercalava sucessivamente? Digo isso pois em um frame ela está com a marca de suas lágrimas no rosto, logo em seguida, não existe marca nenhuma, e depois volta o frame com o rosto dela marcado, e assim por diante até a câmera se afastar e focalizá-la mais de longe para a cena do tiroteio e de seu desaparecimento. Fiquei pensando: será que essas mudanças seriam uma indicação de dois corpos em um só, significando que a Diane tbm estava ali? ou será que foi só erro de montagem mesmo e eu que to forçando a barra? rsrsrsrs
      Da Audrey, eu não acredito que existiriam duas não, pois se fosse assim, ela teria se não aparecido, pelo menos sido mencionada por alguém da cidade ou da série de forma natural, como se ela fosse mais uma habitante da cidade; mas nunca ninguém fala dela assim. Sou mais da teoria que ela está alucinando em sua mente, com várias das cenas no RoadHouse sendo somente sua mente tentando externar alguma de suas necessidades (mas nem todas as cenas, pois todas as do James no RoadHouse levam a crer que estão de fato acontecendo no plano real) e ela acabou acordando!
      E ainda sobre a Audrey, já pensaram que fantástico seria se no próximo episódio descobrirmos que ela está escondida e aprisionada em sua mente lá no porão do hotel, no quartinho que o James ficou encarando e ouvindo aquele som misterioso, num torpor causado por esse mesmo som que de repente seria gerado por aquele aparelho controlado pelo Mr. C, similar ao aparelho que vimos sumir lá na Argentina? (De repente teríamos aí tbm até uma explicação de como o agente Jeffries ficou aprisionado e depois foi transformado naquele bule gigante, quando o próprio Mr. C destruiu aquele aparelho significando a transformação do corpo do agente rsrsrs). E quem a encontra ali e consegue libertá-la é o próprio Cooper, de repente com a ajuda do James (que ouviu o barulho e sabe sua localização) e de seu amigo com luva de borracha?
      Muito bom poder especular e viajar na maionese rsrsrs.
      E eu ainda continuo achando que quem vai descobrir qual é o verdadeiro Cooper na hora do vamos ver será mesmo a Lucy (como foi revelado para o Andy no White Lodge).

      Responder

      1. Fantástico, Leandro! Muitas teorias para especularmos mais! Quanto à montagem da sequência da Diane, não tinha reparado nessas alternâncias. É coisa do gênio do Lynch mesmo, tenho certeza. Detalhes sutis, igual o reflexo do Ed no vidro da porta de seu escritório. :) Abração!

        Responder

    6. Olá Renato e Raquel, como faço para participar do grupo no Telegram? Estou gostando demais dos programas sobre o Twin Peaks. Eu era um fã do Podcast Cinema em Cena e reencontrei vocês pode acaso,,, Linda surpresa! Um abraço!

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    7. (Possíveis SPOILERS)
      Não ouvi o podcast ainda, mas só pra externar algumas coisas que pensei quando assisti este 16º episódio da série: será que a Audrey não esteve aparecendo nesta temporada desde o início? será que muitas das cenas e aquelas conversas aleatórias ocorridas no RoadHouse eram frutos da mente dela (inclusive muitas dessas conversas citando o tal de Billy)? será que aquela jovem com coceira, ou mesmo aquela outra ajoelhada no chão do lugar, gritando como uma espécie de pedido de socorro, não são manifestações da própria personagem dentro de sua própria mente?
      Outra coisa: o som misterioso do hospital quando o Cooper volta é o mesmo que está lá no escritório de Ben Horne, e que o James Hurley, sendo segurança no lugar, ouviu naquela porta lá embaixo nos fornos do hotel Great Northern, no episódio 14. Será que tem alguma ligação esse estado da Audrey com o som? ou mesmo será que a Audrey não estaria naquele quarto no subsolo?
      Poxa, e como foi bom ver nosso querido agente Cooper de volta!!!

      Responder

    8. Muito bom ! Os comentários batem com o que imagino em quase tudo !
      Complementando, não precisa ser engenheiro para saber que eletricidade positiva e negativa dá um curto circuito. Se colocassemos como sendo algo metafísico, seria o bem e o mal (não sei qual seria negativo e qual o positivo).
      Outra coisa que notei é que o Lynch coloca é que o mal não faz distinção entre mal e bem… ele faz o mal para o mal mesmo. Também ocorre com o bem, porém o bem está acima, pois pessoas que seriam más acabam sendo do bem como no caso dos irmãos Mitchum.
      Em relação ao Roadhouse da Audrey, acho que vi, em algum lugar, que era um pouco diferente dos outros no aspecto físico. Então faz sentido o que vocês disseram que pode ser um sonho outra dimensão.
      E a Diane pode mesmo ser a Naido pois ela disse que estaria na delegacia.
      Parabéns ao comentário da Raquel ! Acho que qualquer violência é um trauma (por definição é um marca difícil de superar). Aproveito para fazer uma brincadeira com Tupas: A Audrey na cena da dança me faz muito lembrar da saudosa Elis Regina (insuperável) e forçando um pouco o nosso ex-ministro Teori (como contador) voltou para dar cabo dos malvados Chantal e do Hutch.
      Acho que TP vai chegar ao fim, mas concordo com vocês que existe material criativo e humano para um spin-off (fraquia rsrs) talvez com outro diretor.
      Outro coisa que vocês falaram é sobre a trilha e as participações de bandas e cantores. O Lynch se superou… a mixagem de American Woman(Muddy Magnolias) ficou muito boa na cena em que Diane se dirigia para conversar com Gordon e cia.
      Abraços

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        1. Concordo plenamente, Tha. Na verdade, o que estava querendo passar é que acho que o Lynch não vai querer mudar a receita da “torta de cereja” por isso não vai participar. Abraços !

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    9. Esse 16º episódio da 3ª temporada foi o meu favorito da volta de Twin Peaks, até agora, e já é um dos meus prediletos da série. Eu nunca desejei tanto o mês de setembro e um dia de segunda-feira!

      Abraços!

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