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FESTIVAL DO RIO 2017: “As Boas Maneiras” é o grande vencedor da Première Brasil; confira todos os premiados

Isabél Zuaa em "As Boas Maneiras" - Foto: Dezenove Som e Imagens/Divulgação

Isabél Zuaa em "As Boas Maneiras" - Foto: Dezenove Som e Imagens/Divulgação

O Festival do Rio anunciou os filmes vencedores da competição de sua 19ª edição na noite de ontem, em cerimônia realizada no Cine Odeon. O grande vencedor da Première Brasil foi “As Boas Maneiras”, novo trabalho da dupla Juliana Rojas e Marco Dutra (“Trabalhar Cansa”). O longa ganhou três troféus Redentor — Melhor Filme, Melhor Atriz para Marjorie Estiano, Melhor Fotografia para Rui Poças — além do Prêmio Félix de Melhor Longa de Ficção e o Prêmio da Crítica, entregue pela FIPRESCI.

Os prêmios foram recebidos pela produtora Sara Silveira e pelo distribuidor do longa Jean-Thomas Bernardine, da Imovision. Juliana Rojas e Marco Dutra estão a caminho do Festival de Busan, na Coreia do Sul, para acompanhar as exibições do longa, por isso não puderam participar da premiação.

Ainda sem data de estreia marcada no circuito comercial brasileiro, “As Boas Maneiras” acompanha Clara, uma enfermeira solitária da periferia de São Paulo que é contratada pela rica e misteriosa Ana como babá de seu futuro filho. Mas uma noite de lua cheia muda para sempre a vida das duas mulheres. O longa tem no elenco principal a portuguesa Isabél Zuaa, que acaba de ganhar Menção Especial no Festival de Stiges, na Espanha, e ainda as atrizes e cantoras Cida Moreira e Marjorie Estiano, além do ator infantil Miguel Lobo.

Leia a resenha de Laura Batitucci sobre “As Boas Maneiras” em nossa cobertura do Festival do Rio. Também temos resenhas de “Aos Teus Olhos” e outros filmes premiados. Confira todas aqui.

Abaixo, a lista completa de premiados:

Première Brasil – ficção e documentário / longa e curta

MELHOR LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO –  As Boas Maneiras, de Juliana Rojas, Marco Dutra, produzido por Sara Silveira, Maria Ionescu, Clément Duboin e Frédéric Corvez

MELHOR LONGA-METRAGEM DE DOC –  Piripkura, de Mariana Oliva, Renata Terra, Bruno Jorge. produzido por Mariana Oliva

MELHOR CURTA-METRAGEM –  Borá, de Angelo Defanti, produzido por Sara Silveira, Bárbara Defanti e Cristina Alves

MENÇÃO HONROSA CURTA-METRAGEM – Roberta Gretchen Coppola, por Vaca Profana

MELHOR DIREÇÃO DE FICÇÃO –  Lúcia Murat, por Praça Paris

MELHOR DIREÇÃO DE DOC – Tatiana Lohmann e Roberta Estrela D’Alva, por Slam: Voz de Levante

MELHOR ATRIZ – Grasse Passô, por Praça Paris

MELHOR ATOR – Daniel de Oliveira, por Aos Teus Olhos e Murilo Benício por O Animal Cordial

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Marjorie Estiano, por As Boas Maneiras

MELHOR ATOR COADJUVANTE – Marco Rica, por Aos Teus Olhos

MELHOR FOTOGRAFIA – Rui Poças, por As Boas Maneiras

MELHOR MONTAGEM – Caroline Leone, por Alguma Coisa Assim

MELHOR ROTEIRO – Lucas Paraizo, por Aos Teus Olhos

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI – Slam: Voz de Levante

NOVOS RUMOS 

MELHOR FILME –  A parte do mundo que me pertence, de Marcos Pimentel, produzido por Luana Melgaço

MELHOR CURTA – Atrito, de Diego Lima

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI – Vende-se Esta Moto, de Marcus Faustini

VOTO POPULAR

MELHOR LONGA FICÇÃO – Aos Teus Olhos, de Carolina Jabor, produzido por Carolina Jabor e Leonardo Monteiro de Barros

MELHOR LONGA DOCUMENTÁRIO – Dedo na Ferida, de Silvio Tendler, produzido por Silvio Tendler

MELHOR CURTA – Vaca Profana, de René Guerra, produzido por Juliana Vicente

PRÊMIO DA CRÍTICA  FIPRESCI 

As Boas Maneiras, de Juliana Rojas e Marco Dutra

PRÊMIO FELIX

MELHOR LONGA FICÇÃO – As Boas Maneiras, de Juliana Rojas e Marco Dutra, produzido por Sara Silveira, Maria Ionescu, Clément Duboin e Frédéric Corvez

MELHOR LONGA DOCUMENTÁRIO – Queercore: How to Punk a Revolution, de Yony Leyser, produzido por Thomas Janze

MELHOR CURTA – Sandra Chamando, de João Cândido Zacharias, produzido por Tatiana Leite

MOSTRA GERAÇÃO

MELHOR FILME – Sobre Rodas, de Mauro D’Addio, produzido por Beatriz Carvalho

MENÇÕES HONROSAS – Historietas Assombradas, o filme, de Vitor-Hugo Borges, e Altas Expectativas, de Pedro Antonio Paes e Álvaro Campos

 

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