Uma nova plataforma de streaming chegou ao Brasil: a Ponte Nórdica no Ar. Lançado pelo Instituto Cultural da Dinamarca e o Festival Ponte Nórdica, o serviço online é exclusivo de cinema nórdico e faz um recorte curatorial especial dos maiores sucessos das edições presenciais do festival e outras produções. O acesso é gratuito para o público brasileiro até o dia 30 de dezembro.
No catálogo, títulos produzidos na Islândia, Groenlândia, Dinamarca, Finlândia, Suécia e Noruega, que abordam importantes temas da atualidade como: direitos humanos e questões raciais em “Martha & Niki” (2016), de Tora Martens; o movimento feminista e mulheres na política em “Revolução da Pia da Cozinha” (2015), de Halla Kristín Einarsdóttir; diversidade de gênero, sexualidade e ativismo LGBTQI+ em “Tom of Finland” (2017), de Dome Karukoski; culturas originárias e povos indígenas em “Sumé – O Som da Revolução” (2014), de Inuk Silis Hoegh; e o meio-ambiente com “Conto do Lago” (2016), de Marko Röhr e Kim Saarniluoto.
Segundo Tatiana Groff, curadora, esta é a primeira iniciativa online do festival. “Estamos preparando o caminho para seguirmos apresentando novidades enquanto construímos a próxima edição do festival Ponte Nórdica para agosto 2021”, afirma Groff. Na seleção de inéditos em plataformas de streaming, o documentário “Irmãos” (2015), de Aslaug Holm, acompanha o crescimento dos dois filhos da diretora durante oito anos e capta os detalhes de sua rotina, seus sonhos e frustrações mostrando a transição da infância a juventude. O documentário venceu o festival canadense Hot Docs e ficou oito meses consecutivos em cartaz nos cinemas da Noruega. Na linha da comédia romântica, “No Final das Contas”, (2015), de May el-Toukhy, retrata a vida de um grupo de amigos que se encontram em diferentes celebrações e reavaliam sua posição sobre o verdadeiro amor. Este venceu prêmios de Melhor Roteiro e Melhor Atriz em festivais dinamarqueses.
Entre outros destaques, “Border” (2018), de Ali Abbasi, que apresenta uma intrigante história de realismo fantástico e horror. O filme foi vencedor da Mostra Um Certo Olhar de Cannes e indicado ao Oscar de Melhor Maquiagem e Penteado. Também o premiado “Rainha de Copas” (2019), de May el-Toukhy. O segundo longa da cineasta traz Trine Dyrholm num papel de uma advogada confrontada com questões éticas e morais. Com uma atuação elogiada por críticos ao redor do mundo, Trine se consagrou como o principal nome feminino na indústria atual de cinema dinamarquês. E “Sangue Sámi” (2016), de Amanda Kernell, que retrata o povo Sámi, a etnia do extremo norte da Europa. O filme se inscreve no debate sobre os povos indígenas e suas lutas por identidade. Este foi o primeiro longa da cineasta Amanda Kernell e a atriz Lene Cecilia Sparrok recebeu prêmios por seu trabalho nos festivais de cinema de Seattle e de Tóquio. O filme também foi premiado em outras categorias nos festivais de Berlim e Sundance.
SERVIÇO
Ponte Nórdica no Ar, plataforma de streaming do Festival Ponte Nórdica
Até 30 de dezembro (online)
Gratuito
Mais informações aqui.
Com informações da assessoria de imprensa do Festival Ponte Nórdica.