O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) propõe um olhar de conjunto sobre a produção do cinema português na última década, que vem obtendo enorme êxito internacional. Com curadoria de Pedro Henrique Ferreira, a mostra “De Portugal para o mundo” traz ao público brasileiro uma seleção de 28 filmes, entre longas e curtas-metragens, dos mais aclamados cineastas lusitanos contemporâneos.
A mostra começa no dia 3 de fevereiro, no CCBB Rio de Janeiro, com o premiado “Vitalina Varela”, de Pedro Costa, inédito no circuito comercial do Brasil. Os filmes podem ser vistos até 1º de março, com entrada franca. Depois, a retrospectiva segue para São Paulo (em abril) e Brasília (maio).
“De Portugal para o mundo” apresenta filmes de cineastas de projeção internacional. A curadoria concentrou-se principalmente nas produções que obtiveram premiações e sucesso no exterior. É uma oportunidade de assistir a filmes emblemáticos, como “A Portuguesa” (2019), de Rita Azevedo Gomes, “Tabu” (2012), de Miguel Gomes, “O Estranho Caso de Angélica” (2010), de Manoel de Oliveira, entre outros.
Segurança
O CCBB Rio está adaptado às novas medidas de segurança sanitária: entrada apenas com agendamento on-line, controle da quantidade de pessoas no prédio, fluxo único de circulação, medição de temperatura, uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool em gel e sinalizadores no piso para o distanciamento. No cinema, a capacidade foi reduzida para um terço da lotação, com higienização completa antes de cada apresentação/sessão, além do distanciamento de dois metros entre as poltronas. A bilheteria presencial está proibida: todos os ingressos serão disponibilizados no site eventim.com.br.
Arte e história
A mostra propõe também uma discussão em torno do cinema português, como a visão das ex-colônias pelos filmes ou a herança do salazarismo. Para isso, haverá debates temáticos, unindo pesquisadores brasileiros e portugueses, e bate-papos com diretores. Serão eventos via videoconferência, online, abertos e gratuitos.
“A ideia é entender os elementos que possibilitaram a emergência de um período tão exitoso no cinema português, num diálogo com a experiência cultural e cinematográfica brasileira hoje”, diz Pedro Ferreira. O projeto conta, ainda, com a confecção de um catálogo com textos inéditos, reproduções e entrevistas, assinados por pesquisadores, críticos de cinema, técnicos e produtores portugueses e brasileiros.
Programação
3 de fevereiro – Quarta-feira
15h30 – Curtas 1
Nyo Vweta Nafta, de Ico Costa, 2017, 22 minutos, Cor, 16 anos
Farpões, baldios, de Marta Mateus, 2017, 25 minutos, Cor, 12 anos
Balada de um batráquio, de Leonor Teles, 2016, 12 minutos, Cor, 12 anos
17h30 – Pré-estreia: Vitalina Varela, de Pedro Costa, 2019, Cor, 124 minutos, 12 anos
4 de fevereiro – Quinta-feira
15h30 – Curtas 2
O corcunda, de Gabriel Abrantes e Ben Rivers, 2016, 29 minutos, Cor, 14 anos
Ascensão, de Pedro Peralta, 2016, 17 minutos, Cor, 16 anos
Redenção, de Miguel Gomes, 2013, 26 minutos, Cor e P&B, Livre
17h30 – Ramiro, de Manuel Mozos, 2017, Cor, 104 minutos, 14 anos
5 de fevereiro – Sexta-feira
14h30 – Colo, de Teresa Villaverde, 2017, Cor, 136 minutos, 14 anos
17h30 – O estranho caso de Angélica, de Manoel de Oliveira, 2010, Cor, 97 minutos, 12 anos
6 de fevereiro – Sábado
15h – Fantasia lusitana, de João Canijo, 2010, P&B e Cor, 66 minutos, 14 anos
17h – A portuguesa, de Rita Azevedo Gomes, 2019, Cor, 136 minutos, 12 anos
7 de fevereiro – Domingo
14h – O ornitólogo, de João Pedro Rodrigues, 2016, Cor, 118 minutos, 14 anos
17h – E agora? Lembra-me, de Joaquim Pinto, 2013, Cor, 164 minutos, 16 anos
8 de fevereiro – Segunda-feira
16h – Fordlandia Malaise, de Susana de Sousa Dias, 2019, 40 minutos, P&B, 10 anos
17h30 – Cartas da guerra, de Ivo M. Ferreira, 2010, P&B, 105 minutos, 14 anos
10 de fevereiro – Quarta-feira
15h30 – Understory, de Margarida Cardoso, 2019, Cor, 81 minutos, 12 anos
17h30 – Curtas 3
Como Fernando Pessoa salvou Portugal, de Eugene Green, 2018, 26 minutos, Cor, 14 anos
O velho do restelho, de Manoel de Oliveira, 2014, 19 minutos, Cor, 10 anos
O mar enrola na areia, de Catarina Mourão, 2019, 15 minutos, P&B, Livre
11 de fevereiro – Quinta-feira
15h – Volta à terra, de João Pedro Plácido, 2014, Cor, 78 minutos, 16 anos
17h – É na terra, não é na lua, de Gonçalo Tocha, 2011, Cor, 180 minutos, Livre
19h – Debate online – “Portugal e as colônias” – pelo aplicativo Zoom, Livre.
12 de fevereiro – Sexta-feira
14h – Bate-papo online com o diretor Gonçalo Tocha, de É na terra, não é na lua, pelo aplicativo Zoom, Livre.
15h – A vida invisível, de Vítor Gonçalves, 2013, Cor, 73 minutos, 12 anos
17h30 – Tabu, de Miguel Gomes, 2013, P&B, 118 minutos, 12 anos
13 de fevereiro – Sábado
14h – John From, de João Nicolau, 2015, Cor, 100 minutos, Livre
17h – A fábrica de nada, de Pedro Pinho, 2017, Cor, 177 minutos, 14 anos
14 de fevereiro – Domingo
14h – A árvore, de André Gil Mata, 2018, P&B e Cor, 104 minutos, 12 anos
17h – Eldorado XXI, de Salomé Lamas, 2016, Cor, 125 minutos, 12 anos
17 de fevereiro – Quarta-feira
15h – Understory, de Margarida Cardoso, 2019, Cor, 81 minutos, 12 anos
17h30 – Fordlandia Malaise, de Susana de Sousa Dias, 2019, 40 minutos, P&B, 10 anos
18 de fevereiro – Quinta-feira
14h – Bate-papo online com a diretora Susana de Sousa Dias, de Fordlandia Malaise, pelo aplicativo Zoom, Livre.
15h – Cartas da guerra, de Ivo M. Ferreira, 2010, P&B, 105 minutos, 14 anos
19 de fevereiro – Sexta-feira
15h – Curtas 1
Nyo Vweta Nafta, de Ico Costa, 2017, 22 minutos, Cor, 16 anos
Farpões, baldios, de Marta Mateus, 2017, 25 minutos, Cor, 12 anos
Balada de um batráquio, de Leonor Teles, 2016, 12 minutos, Cor, 12 anos
17h – O ornitólogo, de João Pedro Rodrigues, 2016, Cor, 118 minutos, 14 anos
20 de fevereiro – Sábado
14h – Tabu, de Miguel Gomes, 2013, P&B, 118 minutos, 12 anos
17h – Vitalina Varela, de Pedro Costa, 2019, Cor, 124 minutos, 12 anos
21 de fevereiro – Domingo
15h – Curtas 3
Como Fernando Pessoa salvou Portugal, de Eugene Green, 2018, 26 minutos, Cor, 14 anos
O velho do restelho, de Manoel de Oliveira, 2014, 19 minutos, Cor, 10 anos
O mar enrola na areia, de Catarina Mourão, 2019, 15 minutos, P&B, Livre
17h – A portuguesa, de Rita Azevedo Gomes, 2019, Cor, 136 minutos, 12 anos
22 de fevereiro – Segunda-feira
15h – Fantasia lusitana, de João Canijo, 2010, P&B e Cor, 66 minutos, 14 anos
17h30 – Volta à terra, de João Pedro Plácido, 2014, Cor, 78 minutos, 16 anos
24 de fevereiro – Quarta-feira
15h – Curtas 2
O corcunda, de Gabriel Abrantes e Ben Rivers, 2016, 29 minutos, Cor, 14 anos
Ascensão, de Pedro Peralta, 2016, 17 minutos, Cor, 16 anos
Redenção, de Miguel Gomes, 2013, 26 minutos, Cor e P&B, Livre
17h – A árvore, de André Gil Mata, 2018, P&B e Cor, 104 minutos, 12 anos (sessão com audiodescrição e legenda descritiva)
25 de fevereiro – Quinta-feira
15h – É na terra, não é na lua, de Gonçalo Tocha, 2011, Cor, 180 minutos, Livre
19h – Debate online – “Onde está o Mundo? Ou das estratégias de aproximação” – pelo aplicativo Zoom, Livre.
26 de fevereiro – Sexta-feira
14h – A vida invisível, de Vítor Gonçalves, 2013, Cor, 73 minutos, 12 anos
17h – E agora? Lembra-me, de Joaquim Pinto, 2013, Cor, 164 minutos, 16 anos
27 de fevereiro – Sábado
14h30 – Eldorado XXI, de Salomé Lamas, 2016, Cor, 125 minutos, 12 anos
17h30 – John From, de João Nicolau, 2015, Cor, 100 minutos, Livre
28 de fevereiro – Domingo
15h – Ramiro, de Manuel Mozos, 2017, Cor, 104 minutos, 14 anos
17h30 – O estranho caso de Angélica, de Manoel de Oliveira, 2010, Cor, 97 minutos, 12 anos
1º de março – Segunda-feira
14h – A fábrica de nada, de Pedro Pinho, 2017, Cor, 177 minutos, 14 anos
17h30 – Colo, de Teresa Villaverde, 2017, Cor, 136 minutos, 14 anos
Com informações das assessorias de imprensa do CCBB.