Lançada em dezembro de 2020, a Supo Mungam Plus é uma plataforma brasileira de streaming focada em cinema independente e autoral. A distribuidora Supo Mungam Films está por trás do serviço e alimenta o catálogo semanalmente com lançamentos e clássicos.
Em abril, a Supo traz mais 10 filmes para o seu catálogo. Uma das novidades é o alemão, inédito no Brasil, “Senhora Stern”, de Anatol Schuster, com uma atuação elogiada de Ahuva Sommerfeld, em seu primeiro e último filme.
Em “Senhora Stern”, que se passa na Berlim atual, a protagonista é uma sobrevivente do Holocausto e tem 90 anos. Ela deseja encontrar uma saída desta vida, mas a cada tentativa de deixar este mundo, a vida lhe traz surpresas. Ela passa seu tempo alegremente com sua neta, Elli, e seu grupo eclético de amigos, vivenciando estes momentos ao máximo. Mas isso entra em constante conflito com a sobriedade de seu desejo de morrer. Vencedor do Prêmio de Melhor Filme, Melhor Atriz e da Crítica Alemã no Festival de Achtung Berlim, “Senhora Stern” é uma comovente, mas engraçada meditação sobre a vida, a morte e tudo entre os dois. Ahuva Sommerfel faleceu em 2019, após o término das filmagens.
Seis longas da diretora belga Chantal Akerman, todos em versão restaurada, incluindo o essencial “Jeanne Dielman” e a divertida comédia musical “Anos Dourados”, também estreiam na plataforma. E mais dois títulos dirigidos por mulheres e selecionados para o Festival de Berlim entram no catálogo: “Lemonade”, de Ioana Uricaru (Romênia, Canadá, 2018), produzido por Cristian Mungiu (“4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias”), e “Jibril”, de Henrika Kull (Alemanha, 2018) com Susana AbdulMajid.
Confira abaixo a agenda de lançamentos do mês na Supo Mungam Plus:
2 de abril
“Diamantes da Noite”, de Jan Nemec (Tchecoslováquia, 1964) com Ladislav Jánsky, Antonín Kumbera, Ilse Bischofova, Jan Riha, Ivan Asic e August Bischof | Versão Restaurada.
Uma história tensa de dois jovens judeus que escapam de um trem que os transportava de um campo de concentração para outro. Seus sonhos e lembranças coexistem com a busca pela sobrevivência. O filme aborda a luta pela preservação da dignidade humana. Seleção Oficial do Festival de Cannes
“Eu, Tu, Ele, Ela”, de Chantal Akerman (Bélgica, França, 1974) com Chantal Akerman, Niels Arestrup e Claire Wauthion | Versão Restaurada.
Em seu primeiro longa-metragem provocativo, Chantal Akerman estrela como uma jovem sem rumo que deixa o isolamento autoimposto para embarcar em uma viagem que leva a casos de amor solitários com um motorista de caminhão e uma ex-namorada. Com seu famoso encontro carnal em tempo real e seu minimalismo ousado, “Eu, Tu, Ele, Ela” é o filme mais sexualmente audacioso de Akerman. Seleção Oficial do Festival de Veneza e do Festival de Toronto.
9 de abril
“Jeanne Dielman, 23, quai du Commerce, 1080 Bruxelles”, de Chantal Akerman (Bélgica, França, 1975) com Delphine Seyrig, Jan Decorte, Henri Storck, Jacques Doniol-Valcroze e Yves Bical | Versão restaurada.
Três dias na vida de uma mulher, uma dona de casa viúva e solitária, cujas tarefas incluem fazer as camas, preparar o jantar para seu filho adolescente e alguns truques para sobreviver. Lentamente, sua ritualizada rotina diária começa a desmoronar. Um filme marcante na história do cinema. Seleção Oficial do Festival de Cannes.
“Lemonade”, de Ioana Uricaru (Romênia, Canadá, 2018) com Mãlina Manovici, Dylan Smith, Steve Bacic, Milan Hurduc, Ruxandra Maniu e Victor Gomez
Enquanto trabalha nos Estados Unidos com um visto temporário como cuidadora, Mara, uma mãe solteira de 30 anos da Romênia, se casou com Daniel, um americano. Após a chegada de seu filho Dragos, tudo parecia ter se encaixado perfeitamente. Quando o processo de obtenção de um green card inesperadamente sai do curso, no entanto, Mara se depara com abusos de poder em todos os níveis e é forçada a responder a uma pergunta sombria sobre si mesma – até onde você iria para conseguir o que deseja? Seleção Oficial do Festival de Berlim. Produzido por Cristian Mungiu (“4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias”).
16 de abril
“Senhora Stern”, de Anatol Schuster (Alemanha, 2019) com Ahuva Sommerfeld, Kara Schröder, Pit Bukowski, Murat Seven, Marietta Seiler e Robert Schupp | Lançamento Inédito.
Berlim atual. A senhorita Stern é uma sobrevivente do Holocausto e tem 90 anos. Ela deseja encontrar uma saída desta vida, mas a cada tentativa de deixar este mundo, a vida lhe traz surpresas. Ela passa seu tempo alegremente com sua neta, Elli, e seu grupo eclético de amigos, vivenciando estes momentos ao máximo. Mas isso entra em constante conflito com a sobriedade de seu desejo de morre. Último filme da atriz Ahuva Sommerfeld. Festival de Max Ophüls e Prêmio de Melhor Filme, Melhor Atriz e da Crítica Alemã no Festival de Achtung Berlim
“Os Encontros de Anna”, de Chantal Akerman (Bélgica, França, 1978) com Aurore Clément, Helmut Griem, Magali Noël, Hanns Zischler, Lea Massari e Jean-Pierre Cassel | Versão restaurada.
Anna, uma cineasta talentosa, percorre uma série de cidades europeias para promover seu filme mais recente. Por meio de uma sucessão de encontros curtos e misteriosos, primorosamente filmados, com homens e mulheres, família e estranhos, passamos a ver seu distanciamento emocional e físico do mundo. Vencedor do Hugo de Bronze no Festival de Chicago.
23 de abril
“Anos Dourados”, de Chantal Akerman (Bélgica, França, 1986) com Delphine Seyrig, Myriam Boyer, Fanny Cottençon, Lio, Pascale Salkin e Charles Denner | Versão restaurada.
Em um shopping, entre o salão de beleza da Lili, a loja de roupas da família Schwartz e o bistrô da Sylvie, funcionários e clientes se cruzam, se encontram e sonham com o amor comprometido ou impossível. Eles falam, cantam e dançam. Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.
“Do Leste”, de Chantal Akerman (Bélgica, França, 1993) | Versão restaurada
Da Alemanha Oriental a Moscou, passando pela Polônia, Lituânia e Ucrânia, Chantal Akerman registra os corpos e rostos de pessoas anônimas, suas expressões ilegíveis, seja caminhando ou simplesmente esperando algo. Ela filma edifícios, paisagens, neve, anoitecer e oferece uma gama de impressões audiovisuais que constituem um poema impressionista e fascinante. Seleção Oficial do Festival de Locarno e de Berlim.
30 de abril
“A Prisioneira”, de Chantal Akerman (Bélgica, França, 1993) com Stanislas Merhar, Sylvie Testud, Olivia Bonamy, Liliane Rovère, Françoise Bertin e Aurore Clément.
A relação entre Simon, um jovem possessivo, e Ariane, sua amante passiva. Ele está convencido de que ela está tendo um caso com uma mulher. Enquanto Simon implacavelmente persegue cada movimento dela, os dois se encontram presos em um ciclo de ciúme, desejo erótico e autodestruição. Adaptado da obra de Marcel Proust. Seleção Oficial do Festival de Cannes.
“Jibril”, de Henrika Kull (Alemanha, 2018) com Susana AbdulMajid, Malik Blumenthal, Doua Rahal, Emna El-Aouni, Gina Schulte am Hülse e Tobias Müller Monning.
A história de amor entre Maryam e Gabriel começa por coincidência, mas parece um match do paraíso. Também marca uma mudança de maré emocional na vida de Maryam em Berlim como uma mãe solteira de três filhas. Apenas uma coisa crucial se interpõe entre ela, Gabriel e um “felizes para sempre” – as grades da prisão. No entanto, o amor que Maryam sente a capacita não apenas a viver o momento, mas a ser verdadeira consigo mesma, quando Gabriel de repente começa a mostrar um lado diferente de sua personalidade. Seleção Oficial do Festival de Berlim.
Com informações da assessoria de imprensa da Supo Mungam Films.