Plataforma Embaúba Play estreia com mostra gratuita de filmes nacionais

Uma plataforma especializada em cinema brasileiro contemporâneo. Esta é a Embaúba Play, mais nova opção no mercado de streaming. Seu diferencial é oferecer boa parte da produção nacional recente, inclusive obras inéditas em circuito comercial, exibidas apenas em festivais.

Para comemorar o lançamento, a Embaúba Play apresenta, entre 14 de maio e 12 de junho, uma mostra gratuita 80 produções, entre longas, médias e curtas. Na abertura e encerramento do festival será exibido o curta “sem título#1: Dance of Leitfossil”, de Carlos Adriano, que ficará disponível durante os três primeiros e os três últimos dias da programação. O filme faz parte série “Apontamentos para uma AutoCineBiografia (em Regresso)”.

A mostra é composta por seis programas – todos com curadorias e temáticas específicas. O primeiro deles apresenta as pré-estreias e lançamentos da distribuidora Embaúba Filmes, sediada em Belo Horizonte e fundada pelo curador e programador Daniel Queiroz. São 10 longas do catálogo da empresa, todos ainda não exibidos em circuito comercial, sendo dois deles totalmente inéditos: “Aqui jaz teu esquema”, de Gabraz Sanna, e o documentário “Brizolão”, de Jéferson, que tem como tema a educação pública no Brasil, a partir da experiência dos CIEPs, projeto de Brizola e Darcy Ribeiro.



O programa de pré-estreias e lançamentos conta ainda com: “Eu, empresa”, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo; “Kevin”, de Joana Oliveira; “Espero que esta te encontre e que estejas bem”, de Natara Ney; “Pajéu”, de Pedro Diógenes; “Entre nós talvez estejam multidões”, de Aiano Bemfica e Pedro Maia de Brito; “É Rocha e Rio, Negro Leo”, de Paula Gaitán; “Rua Guaicurus”, de João Borges; e “Fé e fúria”, de Marcos Pimentel.

O programa “10+15 – PULSÕES DE UM CINEMA BRASILEIRO” conta com curadoria de Daniel Queiroz e apresenta produções nacionais, sendo 10 longas e 15 curtas, todos produzidos entre 2010 e 2019. Segundo ele, são filmes bastante autorais, cujo conjunto exacerba a força do cinema brasileiro recente. Vários foram premiados em festivais no Brasil e exterior. Os filmes selecionados são:

10 Longas:

A cidade é uma só?, de Adirley Queirós

Girimunho, de Clarissa Campolina, Helvécio Marins Jr.

O que se move, de Caetano Gotardo

Os dias com ele, de Maria Clara Escobar

Ela volta na quinta, de André Novais Oliveira

A vizinhança do Tigre, de Affonso Uchôa

Retratos de identificação, de Anita Leandro

Martírio, de Vincent Carelli

O clube dos canibais, de Guto Parente

Fakir, de Helena Ignez

15 Curtas:

As aventuras de Paulo Bruscky, de Gabriel Mascaro

O duplo, de Juliana Rojas

Retrato n.1 povo acordado e suas mil bandeiras, de Edy Yatri Ioschpe

O porto, de Clarissa Campolina, Luiz Pretti, Ricardo Pretti, Julina de Simone

Casa forte, de Rodrigo Almeida

Nada é, de Yuri Firmeza

Nova Dubai, de Gustavo Vinagre

Mains Propres, de Louise Botkay

Na missão, com Kadu, de Aiano Bemfinca, Kadu Dantas, Pedro Maia de Brito

A maldição tropical, de Luisa Marques, Darks Miranda

Confidente, de Karen Akerman, Miguel Seabra Lopes

Vando vulgo Vedita, de Leonardo Mouramateus

Mamata, de Mascus Curvelo

El meraya, de Melissa Dullius, Gustavo Jahn

Travessia, de Safira Moreira

Duas curadoras e dois curadores foram convidados pela Embaúba Play para fazer uma seleção de filmes em formatos variados, ligados por uma temática em comum.

O programa TAMBÉM SOMOS RASCUNHOS, assinado por Ewerton Belico, apresenta:

Cidade desterro, de Gláucia Soares

Santos Dumont Pré-Cineasta?, de Carlos Adriano

La llamada, de Gustavao Vinagre

O clube, de Allan Ribeiro

Mundo incrível remix, de Gabriel Martins

Pontes sobre abismos, de Aline Motta

Vida, sobre  Maria Gladys, de Paula Gaitán

Éramos 7 hoje 6, de Francisco Valença Pereira

Elegia de um crime, de Cristiano Burlan

Uma noite sem lua, de Castiel Vitorino Brasileiro

Tatiana Carvalho Costa é responsável pela curadoria de TESTEMUNHAR, FABULAR, EXISTIR – MODULAÇÕES DE UM QUILOMBOCINEMA BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO, com os filmes:

(Outros) Fundamentos, de Aline Motta

Um ensaio sobre a ausência, de David Aylan

Relatos tecnopobres, de  João Batista Silva

Obatala, de Sebastian Wiedemann

Tudo o que é apertado rasga, de Fábio Rodrigues Filho

Pattaki, de Everlane Moraes

Looping, de Maick Hannder

Estado de neblina, de Bruno Ramos

A felicidade delas, de Carol Rodrigues

Brooklin, de Coletivo CineLeblon

Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira

Victor Guimarães fez a curadoria do programa ORGIA OU O CINEMA QUE DEU CRIA, que conta com longas e curtas:

Ossos, de Helena Ignez

Batguano, de Tavinho Teixeira

Aluguel: o filme, de Lincoln Péricles

Bom dia Carlos, de Gurcius Gewdner

Remixcracho, de Léo Pyrata

Antes da encanteria, de Paula Soares, Elena Meirelles, Gabriela Pessoa, Jorge Polo e Lívia de Paiva

Os anos 3000 eram feitos de lixo ou (quando a dignidade da raça humana se afogou no chorume estático da arte da hipocrisia), de Cleyton Xavier, Clara Chroma e Ana All

Waleska Molotov, de Amanda Seraphico

RODSON ou (Onde o sol não tem dó), de Cleyton Xavier

Canto dos ossos, de Petrus de Bairros e Jorge Polo

Júnia Torres assina a seleção de A FLUIDEZ DA FORMA NO CINEMA INDÍGENA, programa que apresenta:

Wai’a Rini, de Divino Tserewahú

Urihi Haromatipë – Curadores da terra-floresta, de Morzaniel Ɨramari Yanomami

Nhema’en Tenondere – Além do olhar, de Alberto Alvares

Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio, de Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes, Edna Ximenes

Tekowe Nhepyrun – A origem da alma, de Alberta Alvares

ATL: acampamento Terra Livre, de Edgar Kanaykõ Xakriabá

Bimi, Shu Ikaya, de Isaka Huni Kuin, Siã Huni Kuin e Zezinho Yube

Teko Haxy – Ser imperfeita, de Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro

O verbo se fez carne, de Ziel Karapotó

Yãmiyhex, as mulheres-espírito, de Sueli Maxakali e Isael Maxakali

Yvy Pyte – Coração da Terra (Guaiviry), de Genito Gomes, Johnn Nara Gomes

Topawa, de Kamikia Kisedje e Simone Giovine

ZAWXIPERKWER KA’A – Guardiões da Floresta, de Jocy Guajajara e Milson Guajajara

A estreia da plataforma também conta com uma exibição especial, em protesto contra o descaso com a Cinemateca Brasileira. O média “A Grávida da Cinemateca”, de Christian Saghaard, acompanha Isabel, funcionária e pesquisadora da instituição, que se descobre grávida ao mesmo tempo em que é informada de que Cinemateca Brasileira irá fechar, e todos serão demitidos. Indignada, ela resolve agir.

Com informações da assessoria de imprensa da Embaúba Play.