Lançada em dezembro de 2020, a Supo Mungam Plus é uma plataforma brasileira de streaming focada em cinema independente e autoral. A distribuidora Supo Mungam Films está por trás do serviço e alimenta o catálogo semanalmente com lançamentos e clássicos.
Em maio, destaque para dois filmes inéditos e premiados: o horror “Zana”, de Antoneta Kastrati, que representou Kosovo no Oscar 2020 e ganhou o Prêmio de Melhor Atriz no Fantaspoa, e “Trópico Fantasma”, de Bas Devos, aclamado no Festival de Cannes e vencedor do Prêmio de Melhor Direção no Festival de Cairo e de Melhor Filme em Guanajuato.
A Supo também traz este mês obras restauradas do dinamarquês Carl Theodor Dreyer (“O Vampiro”, “Dias de Ira”, “A Palavra” e “Gertrud”) e clássicos do cinema lituano. A plataforma apresenta ainda um especial para o Dia das Mães: a partir de 7 maio, por 72h, o filme italiano LGBTQ+ “Mãe + Mãe”, de Karole Di Tommaso, estará liberado gratuitamente para não assinantes, mediante cadastro básico na plataforma.
Confira abaixo a agenda de lançamentos do mês na Supo Mungam Plus:
7 de maio
“O Vampiro”, de Carl Theodor Dreyer (1932, Dinamarca/Alemanha/França, Terror/Fantasia), com Julian West, Maurice Schutz, Rena Mandel, Sybille Schmitz, Jan Hieronimko e Henriette Gérard. Um filme assustador sobre um estudante obcecado pelo sobrenatural, que se hospeda em uma pousada e encontra assombrações e evidências da existência de vampiros. Com uma atmosfera hipnotizante e austera, “O Vampiro” é um dos grandes pesadelos do cinema.
“Crianças do Hotel América”, de Raimundas Banionis (1990, Lituânia, Drama), com Augustas Šavelis, Gabija Jaraminaitė, Jūratė Onaitytė, Jurga Kasčiukaitė, Gediminas Karka e Linas Paugis. Exibido no Festival de Berlim, o filme gira em torno da vida de adolescentes rebeldes na Lituânia dos anos 70, que são fãs da banda Rolling Stones e escutam secretamente a Rádio Luxemburgo, proibida na URSS. Eles vivem em um casa que antigamente era um hotel chamado “América” e são afetados pelos eventos da Primavera de Kaunas. Após a tentativa de enviar uma carta à rádio, os adolescentes se tornam suspeitos para a KGB.
14 de maio
“Zana”, de Antoneta Kastrati (2019, Kosovo/Albania, Terror/Drama/Suspense), com Adriana Matoshi, Astrit Kabashi, Fatmire Sahiti, Mensur Safqiu, Vedat Bajrami e Irena Cahani. Assombrada por seu passado reprimido e pressionada pela família para curar sua infertilidade através de curandeiros místicos, uma mulher de Kosovo luta para reconciliar as expectativas da maternidade com o brutal legado dos tempos de guerra. Representante de Kosovo no Oscar 2020. Seleção Oficial do Festival de Toronto.
“Dias de Ira”, de Carl Theodor Dreyer (1943, Dinamarca, Drama), com Thorkild Roose, Lisbeth Movin, Sigrid Neiiendam, Preben Lerdorff Rye, Anna Svierkier e Albert Høeberg.
Anna, a jovem segunda esposa de um pastor muito respeitado, mas muito mais velho, apaixona-se pelo filho dele em meio à violenta caça às bruxas na Dinamarca do século XVII. Sair dos limites do severo código moral da aldeia tem resultados desastrosos. Um relato angustiante do desamparo individual em face da crescente repressão social e paranoia.
“A Garota e o Eco”, de Arunas Zebriunas (1964, Lituânia, Drama), com Lina Braknytė, Valerijus Zubarevas, Bronius Babkauskas, Kalju Karmas.
Vika, uma garota sonhadora que está de férias, ama o mar, as montanhas e os ecos, e não quer se encaixar com as crianças locais. Já Romas, um menino que também está de férias, quer se encaixar, só que não consegue. O menino se torna confidente de Vika, e a amizade floresce entre eles, até que valentões entram no caminho dos dois. Premiado no Festival de Cannes e no Festival de Locarno.
21 de maio
“Trópico Fantasma”, de Bas Devos (2019, Bélgica/Holanda, Drama), com Saadia Bentaïeb, Laurent Kumba, Jovial Mbenga, Maaike Neuville e Anemone Valcke
Depois de um longo dia de trabalho, Khadija, de 58 anos, adormece no último trem do metrô. Quando ela acorda no final da linha, ela não tem escolha a não ser voltar para casa a pé. Em sua jornada noturna, ela se vê obrigada a pedir ajuda e ajudar os outros habitantes da noite. Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.
“A Palavra”, de Carl Theodor Dreyer (1955, Dinamarca, Drama), com Henrik Malberg, Emil Hass Christensen, Cay Kristiansen, Preben Lerdorff Rye, Birgitte Federspiel e Ann Elisabeth Rud. A família de um fazendeiro é dilacerada pela fé, santidade e amor. Um filho acredita que é Jesus Cristo, outro se proclama agnóstico e o terceiro se apaixona pela filha de um fundamentalista. Sobrepondo várias histórias de fé e rebelião, a adaptação de Dreyer da peça de Kaj Munk se constrói tranquilamente em direção a um clímax milagroso. Vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza.
“A Bela Garota”, de Arunas Zebriunas (Grazuole, 1969, Lituânia, Drama), com Inga Mickytė, Lilija Žadeikytė, Sergejus Martinsonas, Arvydas Samukas, Tauras Ragalevičius e Vladas Jurkūnas
Inga, uma menina que mora com a mãe solteira, é simpática e honesta. Ela normalmente recebe muitos elogios e por isso é apelidada de Bela. Tudo muda quando um novo garoto se muda para a vizinhança. Por ser rude, ele não se encaixa e logo ganha o apelido de Mudo. Ele não gosta das sardas de Inga e a chama de feia. As palavras dele ferem ela profundamente, que sai em busca da verdadeira beleza.
28 de maio
“Gertrud”, de Carl Theodor Dreyer (1964, Dinamarca, Drama/Romance), com Nina Pens Rode, Bendt Rothe, Ebbe Rode, Baard Owe e Axel Strøbye
Uma mulher deixa seu casamento insatisfatório e embarca em uma busca pelo amor ideal, mas nem um caso apaixonado com um homem mais jovem nem o retorno de um antigo romance podem fornecer a resposta que ela busca. Uma meditação sobre a tragédia, a vontade individual e a recusa ao compromisso. Prêmio da Crítica no Festival de Veneza.
“Uma Pequena Confissão”, de Algirdas Araminas (Maza ispazintis, 1971, Lituânia, Drama), com Andrius Karka, Gediminas Karka, Rūta Staliliūnaitė, Vytautas Kaminskas, Vytautas Kernagis e Monika Mironaitė.
Arūnas, um estudante de uma cidade portuária, está passando por uma crise. Ele está estressado com a rotina escolar e em casa fica entediado com seu pai e suas lembranças da luta como guerrilheiro antifascista. Sua mãe inesperadamente volta ao seu antigo sonho de se tornar uma artista e decide sair de casa, levando seu filho mais novo, Saulius, com ela. Por causa de um fragmento de granada alojado em sua coluna desde a guerra, seu pai acaba no hospital. Arūnas está cercado pela traição de amigos.
Com informações da assessoria de imprensa da Supo Mungam Films.