MUBI: todos os filmes que estreiam em junho

Para celebrar os 81 anos do nascimento do aclamado cineasta iraniano Abbas Kiarostami, vencedor da Palma de Ouro e do Leão de Ouro, a MUBI exibe em junho o inesquecível “Onde Fica a Casa do Meu Amigo?”, a primeira parte da trilogia Koker. O longa está no top 10 dos 50 filmes a que todos os cinéfilos deveriam assistir.

Outro cineasta em foco este mês na MUBI é Stephen Cone, uma das vozes mais distintas do novo cinema queer. Seu trio de filmes sobre jovens americanos descobrindo sua sexualidade (“The Wise Kids”, “Henry Gamble’s Birthday Party” e “Princess Cyd”) toma o caminho radical e delicado das narrativas independentes, mostrando os momentos em que o êxtase da juventude encontra a aceitação das circunstâncias.

Outro especial da MUBI em junho é Sexo, Verdade e Videotape: Ativismo Feminista Francês, que começa com a clássica comédia de Marc Allégret, “Be Beautiful But Shut Up”, filme que serviu de inspiração para o documentário homônimo de Delphine Seyrig. A produção é acompanhada pelos curtas de Carole Roussopoulos “Y’a qu’a pas baiser”, “S.C.U.M. Manifesto 1967” (em parceria com Delphine Seyrig) e “F.H.A.R.”

Dando continuidade à retrospectiva dedicada a Christian Petzold, a MUBI observa e analisa a maneira única com que o diretor alemão aborda a sociedade e a história de seu país, reimaginando gêneros como filme noir, thriller, melodrama e espionagem. A seleção deste mês é composta pelos longas “Yella” e “Barbara”, bem como dois dos primeiros curtas de Petzold: “Ostwärts” e “The Warm Money”.

Barbara Hammer, ícone feminista do cinema mundial, está de volta à MUBI com uma nova sessão dupla, desta vez dedicada aos seus próprios filmes. Barbara é reconhecida por criar filmes experimentais, que lidam com questões femininas, como papéis de gênero, lesbianismo e velhice. Descubra o cinema dessa autora com o documentário “The Female Closet” e o experimental “Lover/Other”.

Lançamentos e exclusivos MUBI

Após sua grande pré-estreia na seção Un Certain Regard do Festival de Cannes em 2017, o sensível e poderoso “A Bela e os Cães” estreia na MUBI em junho. Dirigido por Kaouther Ben Hania e estrelando Mariam Al Ferjani, o longa é inspirado na história real de uma jovem estuprada por policiais, que precisa lutar por seus direitos ao lado de seus algozes.

Em “Kala Azar”, um jovem casal que trabalha em um crematório de animais encontra realização nesta sórdida tarefa. Filme de estreia do artista plástico Janis Rafailidou, “Kala Azar” narra o amor entre os seres dentro de um ambiente selvagem e pós-apocalíptico, onde as fronteiras entre humano e animal deixam de existir.

“Where To?” (1957), um clássico imperdível do cinema libanês e do cineasta Georges Nasser, chega em restauração inédita à MUBI. O filme acompanha a trajetória de um pai que abandona sua família para buscar uma nova vida no Brasil. Quando ele retorna 20 anos depois, ninguém o reconhece.

“Shiva Baby” é um dos destaques do catálogo da MUBI em junho. Esta fascinante e irreverente comédia marca a estreia da jovem cineasta Emma Seligman, em uma narrativa baseada em suas próprias experiências enquanto uma jovem judia bissexual. Estrelando Rachel Sennott, o filme também conta com Dianna Agron, Molly Gordon, Fred Melamed, e grande elenco.

Em “Correspondência”, as cineastas Carla Simón e Dominga Sotomayor trocam cartas visuais, cobrindo o pessoal e o político. A história se situa entre Espanha e Chile, os respectivos países das cineastas. O filme passa de reflexões íntimas sobre família e maternidade, para as atuais turbulências políticas de cada local.

Em “Circumstantial Pleasures”, Lewis Klahr, um dos mestres criadores da textura pulp nas revistas em quadrinhos, realiza uma animação experimental na década de 1970. O filme é uma verdadeira obra-prima sobre o mal-estar coletivo: um compilado de seis curtas que equivalem a um longa-metragem, acompanhados de música sinistra e afetiva, incluindo o trabalho do falecido Scott Walker.

Por fim, em “White on White”, de Théo Court, um fotógrafo chega à Terra do Fogo para fotografar a futura esposa de um rico proprietário de terras, que ainda é uma menina. Ambientado no final do século XIX, em meio ao brutal genocídio dos indígenas chilenos, o filme é um retrato elíptico, lúdico e chocante de como a imagem é capaz de moldar o futuro.

Confira abaixo a agenda mensal completa da MUBI. Cada filme fica disponível por 30 dias, a partir da data de estreia. A programação pode sofrer alterações ao longo do mês.

Vale lembrar que o Acervo MUBI também está aberto, com centenas de títulos para ver quando quiser. Nunca usou a plataforma? O cinematório é parceiro da MUBI e por meio deste link você pode experimentar o serviço gratuitamente por 30 dias.

Com informações da assessoria de imprensa da MUBI.