“Pacarrete” lidera vencedores do 20º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

O filme “Pacarrete” se destacou entre os vencedores do 20º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Na cerimônia de premiação realizada no último domingo, 28 de novembro, o longa estrelado por Marcélia Cartaxo ganhou oito troféus Grande Otelo, incluindo o de Melhor Filme pelo Voto Popular. A história da bailarina que tenta fazer o seu último espetáculo, em uma cidade no interior do Ceará, também levou os prêmios de Melhor Longa-Metragem de Comédia, Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Roteiro Original, Melhor Maquiagem, Melhor Direção de Arte e Melhor Trilha Sonora.

>> Confira nossa entrevista com o diretor Allan Deberton sobre “Pacarrete” no podcast Cinematório Café.

Já o filme “A Febre”, da diretora Maya Da-Rin, ganhou o prêmio de Melhor Longa-Metragem de Ficção. O Melhor Documentário foi “Babenco – Alguém Tem Que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, dirigido por Bárbara Paz. Outro filme que ganhou um importante prêmio foi “M8 – Quando a Morte Socorre a Vida”, que ficou com o troféu Grande Otelo de Melhor Direção, para o cineasta Jefferson De. Destaque também para Marcos Palmeira, eleito Melhor Ator por “Boca de Ouro”.



Realizado pela Academia Brasileira de Cinema, o 20º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro distribuiu ao todo 32 prêmios. A lista completa de vencedores pode ser conferida logo abaixo.

A cerimônia de premiação teve transmissão ao vivo pela TV Cultura e destacou a preservação e a memória do audiovisual. O tema foi escolhido para celebrar a importância e a resistência da Cinemateca Brasileira, e também a produção cinematográfica nacional nas duas últimas décadas.

Também foi prestada uma homenagem ao cineasta, poeta e compositor Ruy Guerra, que completou 90 anos no último mês de agosto. Moçambicano radicado no Brasil, ele é diretor de clássicos como “Os Fuzis”, “Os Cafajestes” e “Ópera do Malandro”.

VENCEDORES DO 20º GRANDE PRÊMIO DO CINEMA BRASILEIRO:

MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO

A FEBRE, de Maya Da-Rin.

MELHOR DIREÇÃO

JEFERSON DE, por M8 – QUANDO A MORTE SOCORRE A VIDA.

MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA

PACARRETE, de Allan Deberton.

MELHOR ATOR

MARCOS PALMEIRA, como BOCA DE OURO, por BOCA DE OURO (de Daniel Filho)

MELHOR ATRIZ

MARCÉLIA CARTAXO como PACARRETE, por PACARRETE.

MELHOR ATOR COADJUVANTE

JOÃO MIGUEL como MIGUEL, por PACARRETE.

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

HERMILA GUEDES como COSMA e DAMIANA, por FIM DE FESTA (de Hilton Lacerda).

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

BABENCO: ALGUÉM TEM QUE OUVIR O CORAÇÃO E DIZER: PAROU, de Bárbara Paz.

MELHOR FILME PELO VOTO POPULAR

PACARRETE, de Allan Deberton.

MELHOR FILME INTERNACIONAL

JOJO RABBIT, de Taika Waititi (EUA)

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO

O ROUBO DO SÉCULO, Ariel Winograd (Argentina)

MELHOR LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO

OS UNDER-UNDERGROUNDS, O COMEÇO, de Nelson Botter Jr.

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM

BÁRBARA PAZ, por BABENCO: ALGUÉM TEM QUE OUVIR O CORAÇÃO E DIZER: PAROU.

MELHOR SOM

RODRIGO FERRANTE, MIRIAM BIDERMAN, ABC e RICARDO REIS, ABC, por BABENCO: ALGUÉM TEM QUE OUVIR O CORAÇÃO E DIZER: PAROU.

MELHOR MONTAGEM FICÇÃO

KAREN AKERMAN, por A FEBRE.

MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO

CAO GUIMARÃES e BÁRBARA PAZ, por BABENCO: ALGUÉM TEM QUE OUVIR O CORAÇÃO E DIZER: PAROU.

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

ALLAN DEBERTON, ANDRÉ ARAÚJO, NATÁLIA MAIA e SAMUEL BRASILEIRO, por PACARRETE.

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

JEFERSON DE e FELIPE SHOLL – adaptado da obra “M8: Quando a Morte socorre a Vida”, de Salomão Polakiewicz, por M8 – QUANDO A MORTE SOCORRE A VIDA (de Jeferson De).

MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO

REPÚBLICA, de Grace Passô.

MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

FILHAS DE LAVADEIRAS, de Edileuza Penha de Souza.

MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO

SUBSOLO, de Erica Maradona e Otto Guerra.

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

BARBARA ALVAREZ, por A FEBRE.

MELHOR MAQUIAGEM

TAYCE VALE, por PACARRETE.

MELHOR FIGURINO

KIKA LOPES, por BOCA DE OURO.

MELHOR EFEITO VISUAL

MARCELO SIQUEIRA, ABC, por A DIVISÃO – O FILME (de Vicente Amorim).

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

RODRIGO FROTA, por PACARRETE.

MELHOR SÉRIE DOCUMENTÁRIO TV PAGA/ OTT

MILTON E O CLUBE DA ESQUINA – 1ª TEMPORADA (Canal Brasil). Direção Geral: Vitor Mafra.

MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL

10 HORAS PARA O NATAL, de Cris D’Amato.

MELHOR SÉRIE ANIMAÇÃO TV PAGA/ OTT

ROCKY & HUDSON: OS CAUBÓIS GAYS – 1ª TEMPORADA (Canal Brasil). Direção Geral: Erica Maradona.

MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV ABERTA

SOB PRESSÃO – PLANTÃO COVID – TEMPORADA ESPECIAL (TV Globo). Direção Geral: Andrucha Waddington.

MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV PAGA/ OTT

BOM DIA, VERÔNICA – 1ª TEMPORADA (Netflix). Direção Geral: José Henrique Fonseca.

MELHOR TRILHA SONORA

FRED SILVEIRA por PACARRETE.

Com informações da Academia Brasileira de Cinema.