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“O Menu”: Sátira social harmonizada com boas doses de tensão

"O Menu" (The Menu, 2022), de Mark Mylod - Foto: Searchlight Pictures/Divulgação

Foto: Searchlight Pictures/Divulgação

Uma grata surpresa nos cinemas neste final de 2022, “O Menu” é o tipo do filme sobre o qual é melhor não saber do que se trata antes de vê-lo. Nós embarcamos com Anya Taylor-Joy e Nicholas Hoult rumo a uma ilha onde um renomado chef de cozinha, vivido por Ralph Fiennes, prepara uma experiência única para os clientes do seu requintado restaurante. Com direção de Mark Mylod (da premiada série “Succession”), o longa se revela um thriller gastronômico que pode surpreender o público com suas cenas temperadas com sarcasmo, violência e tensão, marinadas em sátira social.

Crítica do filme “O Menu” por Renato Silveira e Kel Gomes, editores do cinematório. Veja ou escute:

O Menu - Crítica do filme - Sátira social harmonizada com boas doses de tensão

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O MENU (The Menu, 2022, EUA)

Sinopse: Um grupo de clientes viaja para uma pequena ilha americana na costa do Pacífico para desfrutar de um jantar exclusivo no aclamado restaurante Hawthorne, comandado pelo chef do momento, Julian Slowik. O encontro, no entanto, toma rumos inesperados quando o majestoso evento se transforma, aos poucos, em uma experiência cheia de tensão e segredos que vêm à tona.

Elenco: Ralph Fiennes, Anya Taylor-Joy, Nicholas Hoult, Hong Chau, Janet McTeer, Paul Adelstein, John Leguizamo

Direção: Mark Mylod

Roteiro: Seth Reiss, Will Tracy

Produção: Adam McKay, Betsy Koch, Katie Goodson, DanTram Nguyen, Zahra Phillips

Fotografia: Peter Deming

Montagem: Christopher Tellefsen

Música: Colin Stetson

Duração: 1 h 47 min

Distribuição: Searchlight Pictures

Nota:

Quer mandar um e-mail? Escreva para contato@cinematorio.com.br

Segundo longa-metragem dirigido por Olivia Wilde, “Não Se Preocupe, Querida” é uma distopia sci-fi com um mistério envolvente e imagens muito bem trabalhadas. No entanto, as fofocas sobre supostas brigas nos bastidores ofuscaram o que há de melhor no filme. Florence Pugh, em uma ótima atuação, interpreta Alice, uma jovem dona de casa que acredita ter uma vida perfeita em um típico subúrbio estadunidense dos anos 1950. Até que certo dia, ela começa a ter estranhas visões e passa a desconfiar de algo está errado com aquele lugar. Com roteiro de Katie Silberman (com quem Wilde já havia trabalhado na bem-sucedida comédia adolescente “Fora de Série”), “Não Se Preocupe, Querida” sofre um pouco com a perda de ritmo e com a atuação limitada de Harry Styles no papel do marido de Alice. Porém, o filme tem mais qualidades do que problemas e se sai bem na sua mensagem anti-patriarcal.

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