Depois de digitalizar e lançar “Durval Discos”, de Anna Muylaert, a Sessão Vitrine Petrobras anuncia a digitalização e lançamento de um dos maiores clássicos do cinema nacional: “A Hora da Estrela”, de Suzana Amaral, que, em 1985, foi agraciado com o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim, para a gigante atriz paraibana Marcélia Cartaxo. O filme estreia em 16 de maio nos cinemas.
O filme acompanha a jovem Macabéa, uma nordestina datilógrafa que encontra um namorado em São Paulo e sonha com a felicidade. A digitalização da obra está acontecendo neste momento, no Rio de Janeiro, aos cuidados de Débora Butruce, curadora e responsável pelos filmes de patrimônio do projeto.
“Graças ao patrocínio da Petrobras é possível incluir filmes de patrimônio entre os lançamentos da Sessão Vitrine Petrobras, resgatando a memória do audiovisual nacional e favorecendo a formação de uma cultura cinematográfica baseada em referências brasileiras, ação essencial para a valorização do nosso cinema”, afirma Silvia Cruz, criadora do projeto e sócia fundadora da Vitrine Filmes.
Baseado em um dos livros mais vendidos e cultuados da autora Clarice Lispector, as novas gerações terão a oportunidade de assistir a sua adaptação nas telas grandes de todo o Brasil através desse projeto patrocinado pela Petrobras, que lança os filmes a preços acessíveis em pelo menos 20 cidades do país a partir do dia 16 de maio.
Além de Marcélia Cartaxo, o filme também tem em seu elenco Fernanda Montenegro e é considerado um dos maiores clássicos do cinema nacional.
A Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) nomeou o filme como um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Além do prêmio no Festival de Berlim, “A Hora da Estrela” foi o grande vencedor do Festival de Brasília de 1985, vencendo em seis categorias: Melhor Filme; Melhor Edição, feita por Idê Lacreta; Melhor Fotografia, sendo o responsável Edgar Moura; Melhor Atriz para Marcélia Cartaxo; e Melhor Ator. Depois de toda sua trajetória de sucesso, foi escolhido pela Embrafilme para representar o Brasil no Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1986.
Texto fornecido pela assessoria da Vitrine Filmes.