Neste podcast, analisamos os filmes "A Mulher na Janela", suspense protagonizado por Amy Adams, e "Cruella", produção da Disney estrelada por Emma Stone
Neste programa, dois filmes que têm figurado na temporada de premiações e que chegaram aos cinemas brasileiros quase juntos estão em debate: "Animais Noturnos" (Nocturnal Animals, 2016, EUA), de Tom Ford, estrelado por Amy Adams e Jake Gyllenhaal, e "Capitão Fantástico" (Captain Fantastic, 2016, EUA), de Matt Ross, protagonizado por Viggo Mortensen.
Este episódio é dividido em duas partes. Na primeira, nós conversamos sobre a ficção científica "A Chegada" (Arrival, 2016), de Dennis Villeneuve, com o jornalista Antônio Tinôco. Em uma conversa com spoilers, a gente falou sobre vários aspectos do filme, outras obras com as quais ele dialoga e também sobre a carreira de seu diretor.Na segunda parte, nós comentamos -- também com spoilers -- a recente minissérie "11.22.63", produzida por J.J. Abrams e Stephen King e adaptada do livro homônimo do próprio King, que fala sobre uma inusitada tentativa de impedir o assassinato de John F. Kennedy por meio de uma viagem no tempo.O texto que abre o programa é um diálogo do filme "Contato" (Contact, 1997), dirigido por Robert Zemeckis e baseado no romance escrito por Carl Sagan.
Em "Kill Bill: Volume 2", Quentin Tarantino escreveu um monólogo em que Bill, personagem de David Carradine, usa o Superman como metáfora para confrontar a Noiva, vivida por Uma Thurman. É uma fala muito bem escrita (e interpretada), que, em resumo, explica que Clark Kent é o alter ego do Superman, e não o contrário. Um trecho: "Clark Kent é como o Superman nos enxerga. E quais são as características do Clark Kent? Ele é fraco. Ele é inseguro. Ele é um covarde. Clark Kent é a crítica do Superman a toda a raça humana". Embora eu admire muito e concorde com o ponto de vista de Tarantino, eu tenho que discordar da afirmação de que Clark Kent é um covarde. Pelo menos, não o Clark Kent de "O Homem de Aço" e, principalmente, o deste "Batman vs. Superman: A Origem da Justiça". Este Clark não é de forma alguma um covarde. Ele quer apenas ser uma pessoa comum.