Em determinado momento de "Esquadrão Suicida" (Suicide Squad, 2016, EUA), o grupo de vilões saído das histórias em quadrinhos da DC Comics está reunido em um bar e os personagens apenas conversam, a fim de se conhecerem um pouco mais. Esta é a melhor cena do filme dirigido por David Ayer, uma aposta da Warner Bros. e da DC para criar um contraponto aos inúmeros filmes de super-heróis (ou "meta-humanos") que chegam aos cinemas todos os anos, já há mais de uma década e meia. Seria algo como o que a Fox (e a Marvel) fez com "Deadpool" no início deste ano. Porém, o que "Deadpool" tem de "diferente" (aspas porque nem é tão diferente assim), fazendo escárnio com o gênero, "Esquadrão Suicida" tem do velho "mais do mesmo".