Sem dúvida que a diretora estreante Ana Lily Amirpour consegue criar cenas belíssimas na combinação da fotografia em preto e branco (assinada por Lyle Vincent) com a caprichada direção de arte (de Sam Kramer) e a intrigante trilha sonora (que mistura post-punk com instrumental "morriconiano"), mas a sensação é a de que ela quis fazer um filme estranho apenas para fazê-lo assumir a forma de um filme indie, só pelo estilo. Parece uma graphic novel viva (e, de fato, uma HQ baseada no filme está em produção).