"Morte no Nilo", "A Ilha de Bergman", "Licorice Pizza", "Uncharted" e a volta de "O Poderoso Chefão" estão entre as estreias de filmes nos cinemas em fevereiro.
Entre os lançamentos de novembro, a Netflix traz o drama brasileiro "7 Prisioneiros", o faroeste "Vingança & Castigo", o filme de ação "Alerta Vermelho" e muito mais.
Nesta edição, nós comentamos o filme "Mulher-Maravilha" (Wonder Woman, EUA, 2017), primeiro longa-metragem protagonizado pela principal super-heroína dos quadrinhos. A produção é um marco, também, para o protagonismo feminino em blockbusters: tem uma mulher na direção, a cineasta Patty Jenkins (de "Monster: Desejo Assassino"), e faturou mais de US$ 100 milhões no primeiro fim de semana, marca importantíssima para os grandes estúdios.
Em "Kill Bill: Volume 2", Quentin Tarantino escreveu um monólogo em que Bill, personagem de David Carradine, usa o Superman como metáfora para confrontar a Noiva, vivida por Uma Thurman. É uma fala muito bem escrita (e interpretada), que, em resumo, explica que Clark Kent é o alter ego do Superman, e não o contrário. Um trecho: "Clark Kent é como o Superman nos enxerga. E quais são as características do Clark Kent? Ele é fraco. Ele é inseguro. Ele é um covarde. Clark Kent é a crítica do Superman a toda a raça humana". Embora eu admire muito e concorde com o ponto de vista de Tarantino, eu tenho que discordar da afirmação de que Clark Kent é um covarde. Pelo menos, não o Clark Kent de "O Homem de Aço" e, principalmente, o deste "Batman vs. Superman: A Origem da Justiça". Este Clark não é de forma alguma um covarde. Ele quer apenas ser uma pessoa comum.