ONDE O MAR DESCANSA: O não lugar da dor
É muito comum ouvirmos a expressão “filme de arte” quando alguém fala de produções que são exibidas no chamado “circuito alternativo”, aquelas salas de cinema que ficam fora dos shopping centers. Um filme como “Onde o Mar Descansa”, que acaba de ser lançado no Brasil, fatalmente receberá essa alcunha. Mas, na verdade, o mais adequado seria classificá-lo como “filme de artes”, no plural. Isso porque o trabalho dirigido por André Semenza e Fernanda Lippi representa muito bem a pluralidade característica do cinema enquanto forma de expressão artística.